segunda-feira, 15 de maio de 2023

Na conta de 2º tempo fraco e péssimas conclusões a gol

  Após 2 meses, o Botafogo sai de campo derrotado. Na Serrinha, em Goiânia, o Goiás quebrou a invencibilidade do Glorioso, ao vencer por 2x1, com Tiquinho, de pênalti, marcando nosso gol.

 Apesar do revés, o alvinegro terminou a 6ª rodada do Brasileiro na liderança, mas desperdiçou a oportunidade de abrir boa vantagem em relação aos que vêm nas posições subsequentes.

 O time não repetiu as últimas atuações, sobretudo dos jogos contra Atlético/MG e Corinthians, mas saiu na frente no 1º tempo, em penalidade sofrida por Sauer e bem cobrada por Tiquinho. E com a vantagem, ainda no 1º tempo, criou situações para ampliar o placar e até definir o jogo, mas as conclusões a gol foram muito ruins, com Victor Sá, Tchê Tchê e Marçal. Perder tantas oportunidades por muitas vezes acaba gerando castigo e foi exatamente o que houve. Em vacilo defensivo, a partir de bola parada, o time adversário empatou quando o jogo se encaminhava para o intervalo.

 No 2º tempo, o Botafogo esteve irreconhecível, sofreu o 2º gol e somente chegou com perigo em falta cobrada por Lucas Fernandes, que o goleiro defendeu com dificuldade e em chute cruzado de Junior Santos.

 Percebe-se desgaste físico de vários jogadores, em função da sequência pesada de jogos. Cheguei a escrever no twitter, antes do jogo, que seria interessante poupar alguns atletas, conforme ocorreu diante do Galo, mas praticamente a força máxima foi a campo, com exceção de Cuesta, suspenso, e Junior Santos, que começou no banco. Algumas lesões têm ocorrido, casos de Danilo Barbosa e Gabriel Pires, embora saibamos que a comissão técnica tem informações e números detalhados dos atletas que podem estar na iminência de problemas físicos.

 Botafogo: Perri, Di Plácido, Adryelson, Segovia (Carlos Alberto) e Marçal; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Eduardo; Gustavo Sauer (Junior Santos), Tiquinho e Victor Sá (Luis Henrique).

 O próximo jogo do Glorioso será quarta-feira, em Curitiba, contra o Athlético, pela Copa do Brasil. Depois, pelo Brasileiro, o Glorioso recebe o Fluminense no sábado. 

 Saudações alvinegras. 

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Imposição, vitória e liderança mantida

  O Glorioso recebeu o Atlético/MG no Nilton Santos, pela 4ª rodada do Brasileiro, não tomou conhecimento do adversário, venceu por 2x0, gols de Victor Sá e Matheus Nascimento, e manteve a liderança da competição com 100% de aproveitamento.

 A escalação inicial deixou muitos torcedores escabriados, afinal Marçal, Tchê Tchê, Eduardo e Tiquinho no banco diante de um adversário bem forte. Na prática o que se viu foi uma equipe sólida, empenhada do primeiro ao último momento, se impondo e atropelando a equipe mineira. Tirando os minutos iniciais, em que esteve um pouco retraída, tendo eles uma oportunidade em bola recebida com liberdade na área, mas com Gabriel Pires bloqueando no momento da conclusão, depois só deu Botafogo.

 Um jogo em que não temos um jogador sequer a criticar. Todos foram bem. Perri sem muito trabalho. O sistema defensivo muito bem, inclusive o às vezes contestado Di Plácido. Hugo com uma partida bem sólida. Nossa dupla de zaga muito bem, com um único vacilo de Adryelson, ao tentar atrasar com a cabeça uma bola baixa, mas o atacante não conseguiu o domínio diante de Perri, que ficou com a bola. O meio de campo, composto por Marlon, Gabriel e Lucas Fernandes, engoliu o do time adversário. Nosso ataque com Junior e Victor deixando os marcadores atônitos. Matheus bem colocado foi coroado com o gol que consolidou a vitória.

 E o que dizer do gol de Victor Sá de letra? Uma jogada que teve a participação de vários jogadores, até a assistência final de Di Plácido para Victor. Um jogo que mostrou que o alvinegro tem mais do que um bom time. Tem no elenco um grupo que pode fazer um bom trabalho no decorrer da temporada.

 Botafogo: Perri, Di Plácido, Adryelson, Victor Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Gabriel Pires (Eduardo) e Lucas Fernandes (Tchê Tchê); Junior Santos (Matias Segovia), Matheus Nascimento (Tiquinho) e Victor Sá (Luis Henrique).

 Na quinta-feira, às 19h30, novamente no Nilton Santos, o Botafogo receberá o Corinthians, pela 5ª rodada do Brasileiro. Momento de lotar as dependências do Niltão e empurrar o time para mais uma vitória.

 Saudações alvinegras! 

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Aceitável pelas circunstâncias

  Pela Sulamericana, o Botafogo empatou por 0x0 com a LDU, no Nilton Santos, desperdiçando a oportunidade de assumir a liderança do grupo. Após a 3ª rodada, a LDU lidera com 7 pontos e o Glorioso tem 5.

 Não foi o resultado que os alvinegros esperavam, os 25 mil presentes no estádio e os demais que acompanharam pela transmissão. Foi até certo ponto frustrante, porém considero, no final das contas e pelas circunstâncias, aceitável. E que circunstâncias foram essas? Então vamos lá:

 - a primeira foi o desgaste do time, visível, bem nítido, por conta da sequência forte de jogos e, mais determinante, o desdobramento para vencer o clássico no último domingo, com o time atuando com um jogador a menos desde os primeiros minutos do 2º tempo. A saída de Danilo Barbosa no 2º tempo, aparentemente por lesão muscular, é uma prova. Vamos aguardar a avaliação do departamento médico, que não seja nada mais grave. Rafael também sentiu lesão no aquecimento, porém ele não atuou o clássico todo, pelo contrário, foi ele o expulso que deixou a equipe com 10;

 - a segunda circunstância foi o antijogo do adversário, com muitas faltas, com muitas paralisações para atendimento, amarrando o jogo, além de se fecharem bem defensivamente;

 - a terceira foi a partir do momento que o time passou a buscar a vitória de forma mais afobada, perdendo um pouco a organização, em função das dificuldades impostas pelo adversário, por vários jogadores não estarem em noite inspirada e pelo festival de passes errados. E essa afobação para tentar chegar a vitória, acabou por proporcionar ao adversário, nos minutos finais, certos espaços na defesa, o que nos trouxe perigo.

 Destaco Perri, Adryelson, Marçal, Tchê Tchê e Tiquinho. O atacante hoje atuou bem novamente, mas seus companheiros de frente não estavam bem, dificultando demais para o seu lado. Eduardo talvez tenha feito o pior jogo dele pelo Botafogo e deveria ter sido substituído. Raí era uma opção para entrar em seu lugar. Essa foi a única ressalva em relação às mudanças feitas pelo treinador, exatamente a que não foi feita. Gustavo Sauer e Luis Henrique poderiam ter aproveitado a oportunidade que tiveram como titulares, mas não o fizeram.

 Botafogo: Perri, Di Plácido, Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Danilo Barbosa (Lucas Fernandes), Tchê Tchê (Marlon Freitas) e Eduardo; Gustavo Sauer, (Junior Santos), Tiquinho e Luis Henrique (Victor Sá).

 Agora é virar a chave para o Brasileiro. No domingo o Glorioso recebe o Atlético/MG no Nilton Santos.

 Saudações alvinegras.   

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Vitória e liderança

  Um grande domingo para a torcida alvinegra. Vitória por 3x2 (2 gols de Tiquinho e um de Danilo Barbosa) no clássico com o Flamengo e, com ela, a liderança do Brasileiro após 3 rodadas. O Botafogo manteve os 100% de aproveitamento na competição e proporciona ainda mais motivação para o jogo da próxima quinta-feira, pela Sulamericana, contra a LDU.

 O Glorioso começou a partida um pouco retraído, o adversário com maior posse, mas não conseguíamos encontrar oportunidades para contra-atacar. Já defensivamente, o setor esteve firme, além de contar com a segurança de Lucas Perri. Aos poucos o time alvinegro foi se soltando e em um avanço de Victor Sá pela esquerda, o atacante rabiscou na entrada da área e foi derrubado dentro dela, sofrendo pênalti. Na cobrança, com categoria, Tiquinho colocou o Botafogo na frente. Eles chegaram com perigo em jogada aérea, mas o arremate de cabeça no canto foi defendida com maestria por Perri. No final da etapa, Eduardo cobrou escanteio e Danilo Barbosa cabeceou no canto e ampliou para 2x0.

 O 2º tempo acabou por ser tenso em seu início em função da expulsão de Rafael que, já amarelado, ao sofrer uma falta, acabou solando um adversário e recebeu o 2º amarelo. O time se descontrolou, o nosso treinador também foi expulso por se revoltar quando estava para fazer a substituição para repor a saída de Rafael, já que queria aguardar o escanteio antes de sacar Junior Santos, mas a arbitragem não permitiu. Logo depois, Di Plácido, ainda frio por ter acabado de entrar, bobeou na marcação e o adversário descontou o placar. O time sentiu e levou um tempinho para se ajustar em campo, com um a menos. Com alterações, Marlon Freitas e Luis Henrique entraram, o time passou a avançar mais e, após uma grande chance criada, em novo ataque, Tchê Tchê fez excelente jogada pela esquerda, foi ao fundo e rolou para Tiquinho concluir com categoria e fazer 3x1.

 O jogo poderia passar a ter 10 jogadores para cada lado, afinal um jogador adversário deu um pontapé em Di Plácido, a árbitra marcou a falta, mas não expulsou o jogador. Foi chamada pelo VAR para ir até o monitor e, após rever as imagens, inexplicavelmente manteve a decisão de não expulsar, dando apenas amarelo. O adversário depois descontou em jogada aérea, mas o time alvinegro conseguiu segurar a vitória.

 Mais uma grande vitória, de grupo, de empenho, de aplicação. Perri, Adryelson, Cuesta, Danilo Barbosa, Tchê Tchê, Eduardo e, sobretudo, Tiquinho Soares são os meus destaques na vitória de ontem.

 Botafogo: Perri, Rafael, Adryelson, Cuesta e Marçal; Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Philipe Sampaio) e Eduardo (Marlon Freitas); Junior Santos (Di Plácido), Tiquinho e Victor Sá (Luis Henrique).

 Saudações alvinegras!

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Atuação sólida e agradável de se ver

 O Botafogo derrotou o Ypiranga no jogo da volta pela Copa do Brasil, mais uma vez por 2x0, gols de Matheus Nascimento e Janderson, e garantiu vaga nas oitavas de final da competição.

 Com uma sequência de jogos sendo feitos, por três competições diferentes, o treinador optou em escalar uma equipe alternativa na partida dessa quinta-feira, mantendo apenas Perri dos titulares, além de Tchê Tchê, que até outro dia vinha sendo titular.

 Mesmo sem os titulares, o que vimos foi uma atuação sólida da equipe alvinegra e muito agradável de se ver. Muitas vezes reclamamos de jogos modorrentos, sem graça, o mesmo não se aplica ao jogo diante do Ypiranga. A equipe esteve leve em campo, criando situações desde o início e com vários jogadores mostrando que poderão ajudar bastante durante o transcorrer da temporada.

 Tivemos Gustavo Sauer muito bem, participativo, inclusive no gol de Matheus, com a jogada começando com ele, além da participação de Luis Henrique, outro que atuou bem. Marlon, Tchê Tchê e Raí fizeram bom jogo. A zaga com Sampaio e Segovia esteve firme e, nas poucas vezes que o adversário chegou com perigo, Perri fez a diferença. Hugo, que retornou após lesão, fez bom jogo e em duas situações, por estar bem posicionado, evitou que o adversário pudesse marcar, cortando bolas na pequena área, uma delas quase em cima da linha.

 Destaque também para as entradas de Janderson, coroado com o seu 1º gol, e Matias Segovia, garoto de personalidade e que demostra muita qualidade. Quase marcou um golaço em jogada individual e foi o autor da assistência para o gol de Janderson, puxando o ataque desde o campo de defesa.

 Botafogo: Perri, Daniel Borges (Rafael), Philipe Sampaio, Segovia e Hugo; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Raí; Gustavo Sauer (Matias Segovia), Matheus Nascimento (Janderson) e Luis Henrique (Victor Sá).

 O próximo adversário na Copa do Brasil será conhecido por meio de sorteio, a ser realizado no dia 2 de maio. Já o nosso próximo jogo será pelo Brasileiro, domingo, diante do Flamengo. Que a equipe mantenha o bom desempenho e possa aumentar a série invicta, que no momento é de 11 jogos.

 Saudações alvinegras.

terça-feira, 25 de abril de 2023

Vitória de grupo

  Atuando em Salvador, contra o Bahia, o Botafogo conseguiu uma excelente vitória pela 2ª rodada do Brasileiro, por 2x1, com gols de Junior Santos e Tchê Tchê. Com 100% de aproveitamento, o Glorioso encontra-se, pelos critérios de desempate, em 2º lugar.

 O treinador levou a campo a mesma formação inicial do duelo diante do Cesar Vallejo, pela Sulamericana. Em que pese a mesma formação, a postura inicial não foi a mesma do jogo anterior, até pelo adversário, em casa, ter tomado a iniciativa, mas a equipe alvinegra não dava espaços. A preocupação, sobretudo no 1º tempo, foi mais uma vez a marcação nas laterais e, após abrirmos o placar em bela jogada individual de Junior Santos, com participação de Tiquinho, o time baiano encontrou espaço em nossa lateral direita, em jogada que originou o gol de empate.

 Embora a intensidade do jogo tenha diminuído no 2º tempo, nessa etapa o Botafogo se posicionou melhor, não deixando espaços, inclusiva nas laterais. Após substituições feitas pelo Castro, Tchê Tchê, que entrou na etapa final, tabelou com Tiquinho e arrematou com categoria, fora do alcance do goleiro, marcando o gol da vitória.

 Nessa importante vitória, podemos dizer que o elenco contribuiu. Se Eduardo não esteve em noite inspirada, a atuação de companheiros compensou. Com Adryelson sentindo desconforto e não retornando para o jogo após o intervalo, tivemos em Philipe Sampaio um substituto que cumpriu bem sua função. Se Danilo Barbosa se desgastou demais em função de tamanha aplicação que teve na partida, sendo para mim um dos destaques do time, ao ser substituído por Marlon Freitas, viu o companheiro dar conta do recado. Se Lucas Fernandes não rendeu tanto ontem, Tchê Tchê entrou e foi muito bem, inclusive marcando um golaço. Luis Henrique substituiu bem o Victor Sá. Se Junior Santos foi um dos destaques da equipe, com muita movimentação e um belo gol, vimos em seu substituto, Matias Segovia, a manutenção da movimentação e aplicação. Aliás, o jovem Segovia tem demonstrado personalidade e parece já ter se adaptado bem.

 Botafogo: Lucas Perri, Di Plácido, Adryelson (Philipe Sampaio), Victor Cuesta e Rafael; Danilo Barbosa (Marlon Freitas), Lucas Fernandes (Tchê Tchê) e Eduardo; Junior Santos (Matias Segovia), Tiquinho e Victor Sá (Luis Henrique).

 Saudações alvinegras!

domingo, 16 de abril de 2023

Um retorno e tanto ao Nilton Santos

  Ontem foi a estreia do Glorioso no Brasileiro 2023, com retorno ao Nilton Santos, que apresentava seu gramado sintético, assim como nova e muito bonita sala de imprensa, novos bancos de reservas, além de quiosque da loja do clube.

 Atuando pela primeira vez no tapete sintético, o resultado não poderia ser melhor, vitória por 2x1 contra o São Paulo, com gols de Tiquinho e Eduardo. 

 Debaixo de chuva e após alguns dias de imbróglio entre o clube e os torcedores, por conta da mudança na política de preços dos ingressos, com valores bem altos, chegando-se a acordo após as partes sentarem para dialogar e o clube readequar os preços a partir do próximo jogo, pela Sulamericana, podemos dizer que tivemos nos 11 mil presentes, o incentivo durante toda partida, coroado com o gol da vitória no final do jogo. 

 A equipe começou com intensidade alta, pressionando o adversário, saiu na frente com Tiquinho de cabeça, em falta cobrada por Eduardo, poderia ter ampliado, mas sofreu o gol em vacilo defensivo no 1° ataque dos caras. A partir daí o jogo equilibrou, com o alvinegro perdendo a pressão inicial. 

 O 2° tempo foi menos intenso. Lucas Perri foi exigido, fazendo difíceis defesas. Chegamos com perigo com Jr. Santos, fazendo boa jogada individual, mas concluindo para fora. No final, já com o jovem estreante Matias Segovia em campo, que mostrou qualidades, Cuesta recebeu no ataque, pela esquerda, ajeitou a bola e cruzou na medida para Eduardo, que cabeceou fora do alcance do goleiro, decretando a vitória. 

 Os autores dos gols, Tiquinho e Eduardo, são diferenciados. Lucas Perri defendendo demais. Goleiraço. Danilo Barbosa tem dado melhor pegada no meio e segurança ao setor defensivo. Matias Segovia estreou e no pouco tempo em campo demonstrou qualidades. Não parece ter sentido a estreia. 

 A lateral direita ainda me preocupa. Ontem o treinador optou por manter Di Plácido e improvisar Rafael na esquerda, em função das lesões de Marçal e Hugo. Como escrevi no twitter quando saiu a relação de atletas para o jogo, teria ido de Rafael na direita e Segovia na esquerda. No intervalo, ele sacou Rafael e colocou Daniel Borges também improvisado na esquerda, mantendo o já amarelado Di Plácido. Se foi apenas opção ou problema físico com Rafael  não sei. Mais para o fim, tirou o lateral direito e colocou Segovia, trazendo Daniel para a sua real posição. 

 O jogo foi difícil, como esperado, mas a equipe lutou o jogo inteiro e jamais desistiu da vitória, indo buscá-la nos minutos finais. 

 Importante demais estrear com vitória, principalmente atuando em casa. Isso dá moral para a longa jornada até o final do ano e, principalmente, para o próximo jogo, quinta-feira, pela Sulamericana, contra o Cesar Vallejo, também no Nilton Santos. 

 Botafogo: Perri, Di Plácido (Segovia), Adryelson, Cuesta e Rafael (Daniel Borges); Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Eduardo; Gustavo Sauer (Luis Henrique), Tiquinho e Jr. Santos (Matias Segovia).

 Saudações alvinegras!

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Vitória e vantagem na bagagem

 O Botafogo retorna de Erechim com uma vitória de 2x0 (gols de Eduardo) sobre o Ypiranga, pelo jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil. Foi um grande resultado, principalmente pela vantagem de dois gols, o que proporciona ao Glorioso, no jogo da volta, avançar de fase até mesmo com um revés por um gol de diferença.

 Enfrentamos um adversário difícil, que estava invicto há vários jogos em seus domínios e que, por muito pouco, não foi para a final do gaúcho (foi eliminado nos pênaltis). Foi um jogo pegado, ainda apresentamos falhas defensivas, que proporcionaram ao time gaúcho chegar algumas vezes com perigo e exigir boas defesas de Lucas Perri. Já ofensivamente, diferente do marasmo de partidas anteriores, conseguimos criar chances, algumas dessas desperdiçadas, sendo outro ponto a ser trabalho, ou seja, a finalização.

 Estamos vendo uma evolução nas atuações de Gustavo Sauer e Luis Henrique, sendo que o segundo precisa melhorar algumas tomadas de decisão. Eduardo, não somente pelos dois gols, está mostrando quanta falta nos fez durante o período lesionado, por sua categoria e inteligência. Lucas Perri um gigante debaixo de nossas traves. Com a lesão de Marçal, Rafael entrou na esquerda e jogou bem. Tiquinho bem também, voltando, abrindo espaços, fazendo o pivô, distribuindo jogadas. Danilo Barbosa entrou bem no jogo, melhorando a segurança na frente da zaga. Junior Santos reestreou se movimentando bastante, buscando dribles e jogadas em velocidade, mas não pode desperdiçar chances de gol como as que teve ontem.

 Ontem não foi somente a vitória que nos faz elogiar, mas a postura e intensidade do time. Quando vai mal a gente critica.

 Botafogo: Perri; Di Plácido, Adryelson, Cuesta e Marçal (Rafael); Marlon Freitas (Gabriel Pires), Tchê Tchê (Danilo Barbosa) e Eduardo; Gustavo Sauer (Junior Santos), Tiquinho (Matheus Nascimento) e Luis Henrique.

 Que boas atuações sejam uma constante e não exceções. Que no sábado, na estreia no Brasileiro diante do São Paulo, o alvinegro mostre um bom futebol e consiga sair vencedor. O jogo será no Nilton Santos, estreando o gramado sintético.

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Obrigação cumprida

 A vitória ontem sobre o Audax, por 5x2 (2 gols de Lucas Fernandes, 2 gols de Sauer e 1 de Sampaio), garantiu ao Botafogo a participação na Copa do Brasil do ano que vem.

 Por não ter conseguido se classificar para as semifinais do estadual, que garantiria a vaga na competição nacional, conforme os novos critérios adotados pelas entidades que organizam o futebol, restou ao Glorioso disputar a Taça Rio (entre os clubes que terminaram do 5° ao 8° lugar na Taça GB) para buscar a referida vaga. 

 A conquista da Taça Rio não é motivo para comemoração, apenas alívio pela obrigação cumprida e participação na Copa do Brasil garantida, em que pese com atraso.

 Sobre o jogo, em que entrou em campo com poucos titulares, o Botafogo se impôs, como se espera diante de adversários inferiores tecnicamente e, depois de vários jogos fracos, conseguiu produzir jogadas ofensivas que agradou, pelo menos a mim.

 Não foi apenas pelos 5 gols marcados, mas a forma como foram construídos, com boas trocas de passes, infiltrações, lançamentos e finalizações. A atuação não foi perfeita porque houve no jogo um apagão recorrente. Ontem foi após o 1° gol adversário, em vacilo defensivo pela esquerda, a partir do qual o time se perdeu, bateu cabeça e só se reencontrou após o 3° gol, aliás um golaço de Sauer. 

 O agregado de 7x3 diante do Audax mostrou que a parte ofensiva compensou as falhas defensivas. Falhas essas que precisam ser corrigidas para ontem, já que agora as competições são fortes, como o Brasileiro que se inicia no próximo sábado. 

 Atuações muito boas de Sauer e Lucas Fernandes, não somente pelos 2 gols que cada um marcou. Rafael e Matheus Nascimento também fizeram bom jogo. Citei esses, pois se esperava melhor rendimento deles e que seja uma constante. 

 O Raí também mostrou que merece ir ganhando tempo de jogo, tendo potencial para nos ajudar. Luis Henrique tem evoluído, merecendo ganhar a vaga de Sá

 Botafogo: Perri, Rafael (Daniel Borges), Philippe Sampaio, Segovia e Hugo (Marçal); Marlon Freitas (Danilo Barbosa), Lucas Fernandes e Raí; Gustavo Sauer (Carlos Alberto), Matheus Nascimento e Luis Henrique (Victor Sá).

 Na quarta-feira, a competição será a Copa do Brasil e o adversário o Ypiranga, com esse jogo de ida sendo disputado no sul do país.

 Saudações alvinegras!

 


sexta-feira, 7 de abril de 2023

Um marasmo de ideias

Considero uma vergonha o resultado do Botafogo ontem, diante do Magallanes, pela Sulamericana. A equipe conseguiu, depois de estar na frente do marcador, ceder o empate em 2x2 para um time que estava com um jogador a menos em campo. Adversário esse que se encontra nas últimas posições do campeonato local.

Sabem o que é pior? Está se tornando redundante reclamarmos de atuações vergonhosas. Está virando uma constante. Por exemplo, foi assim contra o Sergipe, contra a Portuguesa (mais de uma vez), entre outros. Agora foi diante do time chileno, que ficou com 10 em campo durante praticamente todo o 2° tempo e o Botafogo não conseguiu se impor e confirmar a vitória.

O que estamos vendo em campo é um time desorganizado, espaçado e levando sustos de equipes inferiores tecnicamente. Temos Tiquinho Soares como uma ilha no meio desse MARasmo de ideias ofensivas. O atacante faz a parte dele, mas os companheiros têm deixado a desejar.

Até quando veremos essa pasmaceira? Cada jogo é um estresse para o torcedor e a falta de evolução técnica/tática incomoda, irrita e, pior, desanima. Se não temos um super elenco, estamos muito longe de ter um grupo de jogadores fraco. Há qualidade no elenco, porém o trabalho até aqui se mostra ruim.

Já vimos elencos bem inferiores mostrarem futebol de mais qualidade do que o nosso, fruto de bons trabalhos das respectivas comissões técnicas, que conseguiam tirar o máximo dos times, dentro das respectivas limitações.

E mais um detalhe: cada vitória nessa fase de grupos rende a quantia de 100 mil dólares. Ontem, com o empate cedido a uma equipe que estava inferior numericamente, o clube deixou de receber a referida quantia. Se a questão técnica não está incomodando os dirigentes, será que nem o prejuízo financeiro está?

Saudações alvinegras.