domingo, 30 de novembro de 2014

Destino selado (selo com a imagem do Assumpção)!

 Hoje apenas se confirmou matematicamente o que já era previsto, pela péssima campanha: o Botafogo foi, lamentavelmente, rebaixado para a série B.

 Mais uma derrota (mais uma!!!), dessa vez para o Santos, por 2x0, com os gols saindo na 2ª etapa, no início e no final da mesma.

 Um time que precisava vencer, para ainda ter alguma chance na última rodada, entrou em campo e atuou de forma melancólica, já parecendo estar rebaixado ou sem nenhuma pretensão na competição, tamanha a falta de ambição, a falta de garra, além da já conhecida limitação técnica.

 O resultado do que ocorreu com o clube foi a imagem da péssima administração do Assumpção. Muitas falhas, muitas decisões equivocadas, já por diversas vezes comentadas aqui e nos muitos espaços destinados ao Glorioso.

 Vamos aguardar que a nova gestão reerga o clube, tão humilhado, tão achincalhado neste ano.

 O Botafogo perdeu com: Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior César; Airton, Gabriel, Andreazzi (Murilo) e Ronny (Gegê); Yuri Mamute e Bruno Corrêa (Maycon).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Relação dos jogadores utilizados em 2014 pelo Botafogo

 No dia 22 de novembro publiquei uma postagem sobre jogadores utilizados em 2014 e sobre os que saíram durante o ano.

 Atendendo a um pedido do amigo Wesley, do blog Estrela Solitária no Coração, publicarei agora a relação dos jogadores utilizados em 2014 até esta data. Os jogadores que saíram durante o ano estão destacados em vermelho e ao lado dos nomes os números de jogos em que atuaram, mesmo que tenha sido apenas durante uma parte dos mesmos, substituindo ou sendo substituídos:

- Gabriel 50;
- Bolatti 45;
- Junior César 42;
- Wallyson 41;
- Jefferson 39;
- Bolívar 37;
- Zeballos 36;
- André Bahia 35;
- Airton 33;
- Dankler 30;
- Daniel 28;
- Edílson e Júlio César 27;
- Dória 24;
- Ferreyra 23;
- Rodrigo Souto 22;
- Jorge Wagner 21;
- Ramirez, Rogério e Lucas 20;
- Gegê 19;
- Emerson Sheik e Henrique 18;
- Yuri Mamute 17 (11);
- Lodeiro 16;
- Marcelo Mattos 15;
- Carlos Alberto 13;
- Fabiano 12;
- Renan, Régis e Renato 11;
- Murilo 09;
- Jobson e Sidney Pages 08;
- Alex, Helton Leite e Andrey 07;
- Matheus Menezes, Bruno Corrêa, Andreazzi e Sassá 06;
- Yguinho e Elias 05;
- Cidinho e Octávio 04;
- Ronny 03;
- Anderson, Dedé, Allano e Lima 02;
- Guilherme e Mario Risso 01.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Recorde 15 questões respondidas por Carlos Eduardo Pereira ao blog

 Recorde as respostas do agora Presidente eleito do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, para 15 questões encaminhadas pelo blog aos candidatos, cuja publicação ocorreu no dia 05 de novembro:

1) O que o motivou a se candidatar à Presidência do Botafogo?

CARLOS EDUARDO: Certamente ocupar este cargo é um privilégio para qualquer botafoguense. Mas minha indicação veio de um consenso dos membros do MAIS BOTAFOGO e do BOTAFOGO ACIMA DE TUDO E pode ser considerada como um desdobramento natural de nossa participação das últimas eleições.
Tenho 56 anos, sou empresário, filho de botafoguense, casado com uma botafoguense que conheci em General Severiano e já frequentava nossa sede desde os primeiros anos de vida, convivendo com os craques dos anos 60.
Nossa volta a General Severiano sempre foi um grande sonho pessoal. Participei da luta pelo tombamento da sede e tive o privilégio de ter sido o autor da proposta de criação da Comissão para Volta no Conselho Deliberativo e participei dos trabalhos desta Comissão que nos trouxe de volta.
Fui VP Administrativo pelas próximas gestões, quando ganhamos a Copa Conmebol, em 1993 e VP Geral na de Carlos Augusto Montenegro, quando ganhamos o Campeonato Brasileiro de 1995.
Fui eleito Benemérito em 1994, participo ativamente da vida do Clube e concorri, representando a Chapa MAIS BOTAFOGO às eleições de 2011, obtendo quase 30% dos votos. Daí em diante, seguimos alertando os Conselheiros e associados botafoguenses para os dias difíceis que estavam por vir, fruto da incapacidade gerencial desta Diretoria.

2) Caso seja eleito, qual a primeira ação que tem em mente como gestor do clube?

CARLOS EDUARDO: Iremos visitar o plantel e a Comissão Técnica do Futebol para agradecer-lhes todo empenho e dedicação que têm demonstrado, dizer que não estarão mais sozinhos na luta pela permanência na Série A e reiterar nossa confiança de que são capazes de atingir este objetivo essencial para o Clube.

3) Após assumir o clube, buscará os candidatos derrotados para que possam aglutinar forças em prol do clube?

CARLOS EDUARDO: Nossa Chapa estará aberta ao diálogo com os membros de todas as outras e com os associados e torcedores em geral.
No atual momento político e financeiro do clube, não podemos abrir mão dos botafoguenses que estejam prontos para ajudar e não tenham tido participação nos atos desta gestão. Obviamente que tal ajuda deve estar condicionada aos valores que regem esta candidatura e nosso Plano de Gestão, quais sejam: o compromisso com a ética e com a transparência administrativa; a responsabilidade fiscal, a eficiência na aplicação dos recursos do clube, busca e ampliação de parcerias comerciais, priorização das categorias de base do futebol e a montagem de um time combativo, dentro de nossas tradições vitoriosas do clube.
Entretanto, gostaria de deixar registrado que, com esta gestão, não há composição possível.

4) Em sua opinião, atualmente qual a principal prioridade do Botafogo?

CARLOS EDUARDO: Sem dúvida alguma é o setor financeiro e o equacionamento das pendências fiscais, trabalhistas e cíveis, sem o que não teremos como gerenciar o Clube. O BOTAFOGO hoje encontra-se em estado de insolvência de fato, e isso precisa ser revertido o mais rapidamente possível.
Em seguida, o futebol como um todo, da base ao time principal e a captação de novos recursos e patrocínios, sem os quais nada se consegue.

5) Planos relacionados ao Engenhão, assim que estádio for devolvido ao clube?

CARLOS EDUARDO: A questão do Engenhão ainda está muito nebulosa e será abertamente esclarecida por nós. A forma como a interdição do estádio ocorreu e a inércia do Clube diante dos fatos foram realmente perturbadoras. Os sócios e a torcida do BOTAFOGO merecem que tudo seja muito bem apurado e divulgado.
O Engenhão é a casa do BOTAFOGO e já estamos realizando prospecções e estudos que indiquem a necessidade de novos parceiros comerciais para explorar economicamente o estádio, seja através do uso da área para esportes, shows e eventos, dos espaços publicitários ou dos naming rights, especialmente considerando que ele será o estádio olímpico de 2016. Podemos garantir aos botafoguenses que o Engenhão certamente deixará de ser um estádio vermelho e neutro para ostentar as nossa cores, como fazem os grandes clubes com seus estádios em todo o mundo.
Dito isso, não deixo de lamentar pelo fato da Diretoria do BOTAFOGO não ter tomado uma posição enérgica em defesa dos interesses do BOTAFOGO.

6) O que pensa sobre uma possível cogestão do Engenhão, conforme foi noticiado?

CARLOS EDUARDO: Precisaremos conhecer exatamente as relações existentes entre o BOTAFOGO e a operadora, pois já foi feito um empréstimo de mais de R$ 20 milhões sem a aprovação dos órgãos do Clube(Conselhos Fiscal e Deliberativo).
Qualquer decisão deverá estar amparada num plano de negócios vantajoso para o BOTAFOGO.

7) Sobre a situação financeira, o que pensa das ações do clube em relação ao Ato Trabalhista, REFIS, Proforte?

CARLOS EDUARDO: A dívida do clube hoje gira em torno de 750 milhões de reais. O principal problema dessa dívida está nos juros gerado por ela. Temos três tipos distintos de dívida: fiscal, trabalhista e cível.
A dívida fiscal é a mais inflexível e de difícil negociação. Por conta de um princípio jurídico chamado de “indisponibilidade do interesse público”, não há praticamente nenhum espaço para negociação com os servidores públicos de carreira do Governo, por portaria. Toda negociação deve ser aprovada em lei. Isso cria uma gigantesca amarra para o clube. Somente com a aprovação do ProForte teremos chance de obter melhores condições, pois, como é de conhecimento público, o atual Presidente do Botafogo deixou de recolher tributos de maneira irresponsável, contando com uma grande anistia que não aconteceu. Com o parcelamento da dívida em até 25 anos, esperamos que a parcela de pagamento mensal não ultrapasse o equivalente a um milhão por mês. O Clube acaba de inscrever-se no REFIS e o Clube obteve uma fonte de financiamento externa com a garantia de todos os candidatos a Presidente.
A dívida trabalhista é mais flexível, mas nem tanto, pois os sindicatos e a justiça do trabalho costumam não liberar a livre-negociação no pagamento de dívidas entre patrão e empregado, especialmente quando a causa já está posta na justiça e com sentença definitiva. O ato trabalhista é uma solução, mas devemos atentar quanto aos juros cobrados pela justiça do trabalho, notadamente altos e bem maiores que a média de juros obtida no mercado financeiro. Caso a parcela mensal a ser depositada no TRT venha a ser muito alta, teremos de buscar a mesma solução a ser encontrada para as dívidas cíveis. Outras medidas que tomaremos:
- Fazer uma “due diligence” da Dívida, de modo a avaliar exatamente o seu valor e o seu perfil;
- Alongar o perfil da dívida de curto prazo, por meio de negociação realista com credores;
- Examinar detalhadamente os contratos atuais do clube, procurando renegociar ou rescindir aqueles que não tragam benefícios reais ou prejuízos ao clube;
- Elaborar um planejamento tributário, a ser rigorosamente seguido;
- Trabalhar com orçamentos realísticos e fortalecer os processos de controladoria, de modo a garantir que a execução orçamentária não produza déficits nos demonstrativos de resultados;
- Controlar as receitas e despesas por centros de custo, de modo a manter no clube apenas atividades superavitárias ou autofinanciáveis;
- Planejar uma gestão por objetivos de curto, médio e longo prazo, que demonstre a viabilidade econômica do Clube e facilite a negociação com possíveis investidores que tragam dinheiro novo para o clube;
- Reconquistar a credibilidade no mercado pela transparência, responsabilidade e eficácia da gestão econômica-financeira do clube.

8) Como avalia a gestão Maurício Assumpção?

CARLOS EDUARDO: A reeleição mais uma vez fez mal ao BOTAFOGO e nosso compromisso é promover uma reforma estatutária que a proíba. Depois de 3 anos razoáveis, sustentados por muito marketing pessoal, o atual presidente e seus companheiros, que hoje estão na chapa azul, perderam-se completamente e estão chegando ao final do mandato de forma melancólica. Deveriam ter renunciado mais cedo e poupado o Clube de um ano para ser esquecido. Mas pior, ainda pretendem permanecer conduzindo o Clube através da chapa azul, o que, por certo, os associados não permitirão.

9) Como recuperar a confiança do torcedor, após um ano de tanta humilhação, com pior campanha em estaduais, última posição no grupo da Libertadores, eliminado com goleada na Copa do Brasil e lutando para não cair no Brasileiro?

CARLOS EDUARDO: O torcedor do BOTAFOGO é ÚNICO e forte o bastante para superar mais estes momentos difíceis.
Entendemos que é essencial um choque de transparência e credibilidade, para que todos os botafoguenses se unam na luta pela recuperação do Clube. Para que este compromisso seja duradouro, nossas ações precisarão ser divulgadas e entendidas por todos. Ninguém será comissionado, terá favores ou privilégios. Os botafoguenses verão que o Clube vai iniciar um novo tempo.

10) Poucos jogos em tv aberta acabam dificultando a conquista de patrocinadores. Como trabalhar isso junto à emissora de televisão?

CARLOS EDUARDO: Vamos dialogar com a televisão pois entendemos que a diferença existente entre a remuneração dos grandes Clubes é exageradamente grande e nos dispomos a debater este tema. Não custa lembrar que foi exatamente o atual Presidente, hoje representado pela chapa azul, que fez a péssima negociação que resultou no fim do Clube dos Treze e do baixo crescimento de nossas receitas.

11) Acredita que o time atual conseguirá evitar o rebaixamento? Caso não consiga (batendo na madeira aqui), está preparado para encarar mais esta situação?

CARLOS EDUARDO: Confio no empenho e dedicação de nossa equipe e Comissão Técnica, que estão se empenhando, mesmo sem receber em dia. Qualquer que seja o desfecho esportivo do Brasileirão, estaremos empenhados na elaboração do planejamento para o Carioca de 2015, para apagarmos a péssima campanha de 2014, a pior de toda a nossa história.

12) Projeto concreto para o CT da base?

CARLOS EDUARDO: Sempre defendemos a criação de um centro de treinamento único, integrando os profissionais e as divisões de base, fazendo assim uma sinergia entre esses dois setores para uma completa verticalização do Departamento de Futebol e melhor adaptação dos métodos de treinamento dos atletas, quando da passagem de categoria.
Essa medida é praticada pela maioria dos grandes clubes do mundo, e também reduz custos de maneira significativa, otimizando nossos conhecidos parcos recursos. De certo forma, foi uma sorte que as diversas “pedras fundamentais” lançadas pelo atual Presidente ao longo de seis anos, não tenham resultado na construção de nenhum CT, pois isso poderia ter significado o investimento em uma estrutura excessivamente cara e ineficiente. Estaremos abertos para investimentos conjuntos que permitam a implementação do projeto ao longo de 2015.

13) Com a situação financeira atual, qual o nível de elenco que pretende montar para 2015?

CARLOS EDUARDO: Temos poucas receitas disponíveis para 2015, pois a maioria já está comprometida com dívidas.
Entendemos que muitos Clubes não conseguirão manter plantéis de altíssimo investimento e prevemos um ano de transição que irá nos favorecer. Certamente teremos um time competitivo e mesclando experiência, talento e juventude.

14) Se eleito, pretende procurar Jefferson para tentar mantê-lo no clube?

CARLOS EDUARDO: A permanência do Jefferson é essencial para a retomada de nossas atividades em 2015. Tanto pelo grande atleta que é, pela condição de titular da seleção brasileira e pelo caráter internacional que dá ao nosso plantel. Essencial.

15) Sócio torcedor com direito a voto, sim ou não?

CARLOS EDUARDO: SIM.

A democratização do clube para todos os botafoguenses é essencial, e vamos sim fazer um programa de sócio não-proprietário que tenha direito a votar e a ser votado nas eleições internas do clube. A ideia é segmentar os planos de sócio de acordo com a preferência do torcedor, que é o nosso grande cliente. O torcedor que quiser ter direito a voto paga um valor determinado. Outro que quiser ter acesso ao clube social paga mais um valor. O que quiser ter apenas acesso ao estádio paga outro valor, e assim sucessivamente. O nosso sócio-torcedor-cliente terá um cardápio de opções à disposição dos botafoguenses para customizar o plano de sociedade que melhor lhes convier, impulsionando assim as receitas do clube e gerando direitos, conforto e praticidade para nossos torcedores.

Carlos Eduardo Pereira é o novo Presidente do BOTAFOGO!

 Carlos Eduardo Pereira foi eleito o novo Presidente do Botafogo, em resultado que saiu apenas na primeira hora dessa quarta-feira. Ele obteve 442 votos, contra 347 de Thiago Alvim, 234 de Marcelo Guimarães e 200 de Vinícius Assumpção.

 Derrotado na última eleição, dessa vez ele enfrentou a concorrência de outras três chapas, uma delas contando com apoio de nomes como Montenegro e Bebeto de Freitas, e saiu vencedor. Um dos que o apoiaram nesse pleito foi Carlos Alberto Torres.

 Desejo a Carlos Eduardo todo sucesso no comando do nosso Glorioso Botafogo.

 Que ele consiga reconduzir o clube para o lugar que é de direito, de destaque no cenário esportivo.

 Que ele saiba aglutinar forças que queiram de fato ajudar o clube.

 Que saiba ouvir e aceitar sugestões que sejam boas para o alvinegro.

 Que saiba ouvir o torcedor, as suas reivindicações, sempre, é claro, em benefício único e exclusivo do Botafogo.

 E que faça uma administração que não perca de vista a transparência.

 Carlos Eduardo Pereira, mais uma vez parabéns pela vitória e pleno sucesso nessa empreitada!

 Saudações alvinegras!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Que o eleito hoje tenha total compromisso com o clube para reerguê-lo e recolocá-lo em seu devido lugar

 Hoje, das 9h às 21h, será realizada a eleição para a presidência do Botafogo. São quatro chapas concorrendo e fica a nossa torcida para que os cerca de 1800 sócios proprietários, com direito a voto, consigam eleger aquele que seja o melhor gestor para o clube.

 Esperamos que o eleito se comprometa completamente com o clube, administrando-o de forma a reerguê-lo e recolocá-lo no seu devido lugar.

 Chega de chacotas, chega de ouvirmos comentários depreciativos em relação ao clube, pois a gente sente, é triste, às vezes revoltante. O pior é que muitas vezes tudo é causado por ações da própria direção do clube.

 O eleito deve ter compromisso com o clube e não com interesses pessoais, políticos, de empresários, de tv, entre outros. Que tenha autonomia para administrar sem ter que tomar a bênção a uns e outros, mas que seja humilde para ouvir e aceitar sugestões que sejam para o bem do Botafogo. 

 Que o eleito tenha a humildade também de ouvir a torcida, pois esta ama o clube e sabe que ele não pode ser tão humilhado como ocorreu nessa gestão que agora se finda. Inclusive, antes de serem dirigentes, eles são, ou deveriam ser, torcedores como todos nós somos e deveriam saber como nos sentimos.

 O eleito precisa ter a noção que se os torcedores se equivocam em alguns pontos é decorrente da falta de informações precisas, da falta de transparência (tão presente na gestão que hoje se encerra). 

 Com transparência, em alguns momentos a cobrança dos torcedores poderia ser menor ou até maior, mas é direito daquele que vive o clube, sofrendo nos momentos ruins ou comemorando as conquistas, saber exatamente o que se passa em seu interior, em seu dia a dia. Que a transparência esteja presente na gestão que terá início amanhã.

 Que a partir dessa quarta-feira tenhamos de fato um reinício, um novo horizonte para o clube, a busca e a conquista da auto-estima dos alvinegros, enfim, o retorno do BOTAFOGO GIGANTE.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo 

domingo, 23 de novembro de 2014

Mancini, aproveite a carona do Assumpção e suma do Botafogo

 Mais uma vez três volantes e três atacantes. Não adianta pedir para entender, porque seria impossível. No início achei que era apenas teimosia do treinador ao colocar em campo uma formação que não rende, mas depois a insistência me faz questionar a capacidade dele, mesmo diante da má qualidade do time.

 Com a derrota contra a Chapecoense por 2x0, somente não estamos rebaixados devido à matemática. Mesmo com tantas derrotas, ainda iremos para a penúltima rodada com chances mínimas, mostrando que um pouquinho de qualidade teria feito a equipe alvinegra escapar, constatação que nos dói mais ainda.

 A humilhação que esse “presidente” tem feito o clube e a torcida passar é um absurdo.

 “Presidente”, a quem manifesto meu desprezo, minha repulsa, minha revolta, você sairá na próxima terça-feira e deixará o Glorioso arrasado, mas nós, VERDADEIROS BOTAFOGUENSES, vamos resistir, vamos estar ao lado do clube e com certeza vamos vê-lo se reerguer. Quanto a você, espero que NUNCA MAIS se aproxime do clube.

 O Botafogo perdeu de novo com: Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior César; Marcelo Mattos, Gabriel e Bolatti (Ronny); Jobson (Zeballos), Bruno Corrêa e Murilo (Yuri Mamute).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sábado, 22 de novembro de 2014

Botafogo utilizou 52 jogadores em 2014 e 15 deles saíram do clube

 O Botafogo utilizou em 2014, até este momento, 52 jogadores, com 15 deles tendo saído do clube durante o ano e, destes, 04 foram dispensados pelo “presidente”.

 Tantas alterações, tantas saídas de jogadores, enfraqueceram demais o elenco, além de ter dificultado o estabelecimento de um conjunto para a equipe e, com isso, não é surpresa esse final de ano para o clube.

 Teve jogador que saiu com 02 jogos disputados (Lima), outro com apenas 01 (Mario Risso) e teve caso de saída sem a participação em uma única partida sequer (João Gabriel), este, obviamente, não figurando entre os 52.

 Podemos montar uma equipe de linha com alguns que saíram do clube e incluirei no gol o Milton Raphael, que este ano foi emprestado para o Caxias/RS no Estadual e depois para o Macaé na série C:

- Milton Raphael, Lucas, Bolívar, Dória e Júlio César; Renato, Edílson, Lodeiro e Jorge Wagner; Sheik e Elias.

 Que a nova direção do clube, que assume no próximo dia 26, tenha comprometimento, recupere o nosso Glorioso e seja completamente diferente da desastrosa gestão que se encerra.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Aproveitamento com e sem os dispensados

 Considerando a dispensa dos quatro atletas (Sheik, Bolívar, Edílson e Júlio César), fiz um pequeno levantamento sobre o rendimento da equipe alvinegra com e sem eles.

 Na realidade, como considero que Júlio César e Junior César têm o mesmo nível, ou seja, não houve grande perda com a saída do primeiro, exceção quando o Junior ficou fora por suspensão, a análise de aproveitamento levou em conta a equipe atuando com Bolívar, Sheik e Edílson (ou pelo menos dois deles) e quando atuou com apenas um ou sem nenhum dos três.

- Com os três em campo a equipe teve a média de 1,09 ponto por jogo;
- Com Edílson e Bolívar a média foi 1,4;
- Com apenas Bolívar e Sheik o time teve a média de 0,75;
- Com apenas um ou nenhum dos três a média de pontos é de 0,73.

 Após 35 partidas pelo Brasileiro o aproveitamento é o seguinte:

- Foram 20 jogos com a participação dos três dispensados ou pelo menos dois deles;
- Nesses 20 jogos a equipe conquistou 22 pontos, com a média de 1,1 por jogo e aproveitamento de 36,7%;

- Aconteceram até aqui 15 partidas sem a participação de nenhum dos três ou apenas com a participação de um deles;
- Nessas 15 partidas o time alvinegro fez 11 pontos, com a média de 0,73 por jogo e aproveitamento de 24%.

 É apenas matemática, mas que mostra que as chances de escapar seriam maiores se não tivesse ocorrido a dispensa dos atletas pelo "presidente".

Saudações alvinegras.

Twitter: @OpiniaoBotafogo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Mancini insiste no erro e o destino do clube está quase selado

 Por diversas vezes colocamos aqui a nossa opinião sobre a maneira da equipe atuar: quando fecha o meio e atua com dois atacantes o time se comporta melhor; quando é escalado com três atacantes a atuação é geralmente fraca, com espaços no meio e sem criação.

 Hoje em São Januário, contra o Figueirense, o treinador alvinegro voltou a colocar o time com três atacantes e perdemos de 1x0, praticamente selando o destino do clube na competição. Agora somente um milagre fará o Glorioso evitar o rebaixamento.

 A atuação foi somente na base da vontade, principalmente no 1º tempo, quando tivemos chances em chute de longe de Jobson e em duas bolas cabeceadas.

 No 2º tempo a grande chance aconteceu aos 4 minutos, em penalidade máxima a nossa favor, mas Jobson foi para a cobrança e chutou por cima. Como castigo, dois minutos depois, em bola cruzada na nossa área, um adversário cabeceou e mandou para as redes, abrindo o placar.

 A partir do gol o nervosismo imperou, a bola parecia queimar os pés dos jogadores alvinegros, muitas foram as jogadas e passes errados e, com as limitações, o time não reagiu.

 O treinador fez alterações, na base do desespero, colocando Mamute, Gegê e Zeballos, mas sem alterar a forma do time atuar e os três que entraram não renderam também.

Botafogo: Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior César; Marcelo Mattos, Gabriel e Bolatti (Gegê); Jobson (Zeballos), Bruno Corrêa e Murilo (Yuri Mamute).

 O que falar mais? Apenas um questionamento da apaixonada torcida alvinegra: o que fizeram com o nosso Botafogo? 

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

O que esperar do jogo de hoje?

 O que podemos esperar do Botafogo nessa noite, em São Januário, contra o Figueirense? Torceremos muito, mas será que a vitória virá ou teremos mais uma decepção? Claro que ninguém tem a resposta, até pelos problemas diversos, incluindo o grande número de contusões, tornando uma incógnita o rendimento do time.

 Nossa defesa precisa ser firme e não sofrer gols, nosso ataque precisa render e balançar a rede adversária. Falando em nosso ataque, aí vai um dado sobre os 31 gols marcados pelo Botafogo na competição:

- Zeballos e Sheik marcaram 06 cada e são nossos artilheiros (o 1º está barrado e figurará no banco de reservas e o 2º foi dispensado pelo "brilhante presidente do clube");
- Daniel marcou 05 (teve uma contusão séria e só retorna em 2015);
- Wallyson tem 04 gols (também se contundiu e não deve mais atuar este ano).

 Isso mostra a nossa dificuldade, já que dos 31 gols marcados, 21 foram feitos por apenas 04 jogadores, que estão contundidos ou fora do clube, sendo Zeballos o único deles que poderia atuar, mas está barrado. É bom ressaltar que de fato o paraguaio não vinha rendendo, mas quem tem atuado tem rendido? Obviamente que não.

 Em alguns sites, como o da Gazeta Esportiva, consta que a equipe deve atuar com Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior César; Marcelo Mattos, Gabriel, Bolatti e Gegê; Jobson e Murilo.

 Em outros, como da globo.com, colocam a provável escalação com Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Junior César; Marcelo Mattos, Gabriel e Bolatti; Jobson, Bruno Corrêa e Murilo.

 Eu prefiro a primeira escalação citada, porém alterando apenas o ataque, onde colocaria Bruno Corrêa no lugar de Murilo ou Jobson.

 Vamos torcer, talvez esse jogo seja nossa última esperança de nos manter na série A.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sábado, 15 de novembro de 2014

Falta pouco, "presidente" !!!

 Essa “gestão” talvez consiga rebaixar o clube antes mesmo da eleição do dia 25, isso fruto das lambanças administrativas, que deixaram o clube afundado nesse atoleiro!

 Perdemos por 1x0, com o time esbarrando em suas limitações e na displicência ou seja lá como podemos definir o lance de Carlos Alberto, que desperdiçou uma chance clara para o time sair na frente do marcador, aos 25 do 1º tempo, quando, sozinho de frente para o gol, preferiu passar o pé por cima da bola, ou seja, preferiu fazer uma firula, ao invés de chutar a gol.

 Esbarramos também na teimosia do treinador, que manteve Carlos Alberto durante toda a partida, mesmo ele não rendendo, mesmo apenas cavando faltas e não sendo objetivo. Foi teimoso também em não tirar Jobson no intervalo, já que o atacante, jogando no sacrifício, estava visivelmente travado, sem render absolutamente nada. Murilo, que era o homem para puxar contra-ataques, fazer jogadas de velocidade, estava totalmente preso à marcação na esquerda, ajudando Sidney.

 O 1º tempo foi equilibrado. Jogamos fechados, mas tivemos chances, com Marcelo Mattos de cabeça aos 5 e outra, citada mais acima, com Carlos Alberto perdendo o gol. Eles também tiveram, mas Dankler foi bem em dois lances perigosos e Jefferson salvou outro.

 No 2º tempo eles atacaram mais e nós não conseguimos sair muito. Para isso ocorrer, pesou a teimosia em se manter Carlos Alberto até o final e Jobson até aos 16 minutos da 2ª etapa.

 Mesmo assim tivemos um bom contra-ataque puxado por Andreazzi aos 5, mas o jovem preferiu chutar do que tocar na direita ou esquerda, onde haviam companheiros. Para piorar, nessa arrancada, Andreazzi sentiu a coxa e foi substituído.

 Murilo também teve uma chance ao receber na frente aos 20, mas concluiu de primeira na saída do goleiro e a bola subiu demais.

 Eles insistiam em bolas cruzadas e numa dessas, aos 28, marcaram de cabeça o gol da vitória.

 Receberam cartões amarelos: Andreazzi, Gegê e Marcelo Mattos.

 Botafogo: Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Sidney (Bruno Corrêa); Marcelo Mattos, Andreazzi (Bolatti), Gabriel e Carlos Alberto; Jobson (Gegê) e Murilo.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Time quase definido / pendurados / árbitro / João Gabriel

 Pelos treinamentos que aconteceram na semana, o time está praticamente definido por Mancini para o jogo desse sábado, contra o Fluminense.

 Junior César está suspenso e Carlos Alberto vem sendo poupado e não treinou nos últimos dias, o que dificulta a sua escalação, mesmo assim o treinador não confirma que o meia ficará de fora. Uma surpresa é o retorno de Marcelo Mattos, que estava fora há bastante tempo.

 Não é preciso dizer sobre a importância da partida, sendo mais uma decisão para o Glorioso. O Botafogo irá a campo, provavelmente, com a seguinte formação: Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia e Sidney; Marcelo Mattos, Andreazzi, Gabriel e Gegê; Jobson e Murilo.

 O árbitro do jogo será Pericles Bassols Cortez/RJ.  

 Jefferson, Gabriel, Rodrigo Souto, Airton, Junior César e Rogério são os jogadores do elenco alvinegro pendurados com 02 cartões amarelos.

 Hoje, via twitter, o Wilson Pimentel, da Rádio Tupi, informou que o meia João Gabriel foi dispensado e disputará a 2ª divisão do Campeonato Paulista pela Matonense. Se alguns jogadores contratados acabaram saindo com uma partida apenas disputada, como foi o caso do Mario Risso, o João Gabriel saiu sem disputar um jogo oficial sequer. Porque contrataram? Perguntem aos "dirigentes" do clube.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Jogou a toalha? Se não jogou, vá ao Maraca no sábado!

 Se você ainda não jogou a toalha e mantém esperanças do clube escapar do rebaixamento, se mora no Rio de Janeiro, se não tiver um compromisso inadiável, contribua, faça a sua parte, compareça ao Maracanã no próximo sábado, às 19h30, no jogo contra o Fluminense.

 Se você vai acreditar enquanto houver chances matemáticas, se vai manter a esperança até o último momento, vá ao Maracanã no sábado.

 Não interessa se o time não tem feito a parte dele, não interessa quem comanda o clube atualmente. Os jogadores e os dirigentes passam, mas o clube fica. A sua torcida também fica. E somos nós, torcedores alvinegros, que sofremos. Se os dirigentes, por meio de uma gestão horrível, deixaram o clube nessa situação, de tristeza, de humilhação, nós não podemos abandoná-lo. O BOTAFOGO não tem mais a quem recorrer, a não ser à sua torcida.

 Restam apenas cinco jogos e a situação tem ficado pior rodada após rodada. Em caso de derrota no sábado permaneceremos com apenas 33 pontos, sendo que a Chapecoense joga em casa contra o Vitória e se vencer vai a 39, abrindo 06 em relação ao Glorioso, e restarão apenas 12 pontos a serem disputados. Se o time catarinense tropeçar, o Vitória, seu adversário, avançará mais, o que também não é bom. Além disso, teremos que "secar" o Coritiba, que joga no Rio no domingo.

 Quem sabe se com o nosso lado do Maracanã cheio os atletas se inspirem em campo, se desdobrem, "suem sangue", e obtenham o resultado positivo que almejamos.

 A torcida em Manaus passou uma energia positiva ao time nos jogos que fizemos lá e os resultados foram positivos. Que o mesmo possa acontecer no Maracanã. Se não der, se o time não fizer sua parte, pelo menos a torcida terá feito a dela.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sábado, 8 de novembro de 2014

A derrota de hoje vai para a conta de Mancini

 A derrota de 2x0 para o Atlético/PR ficará na conta do treinador, pela escalação equivocada. Os desfalques não justificam a escalação com três homens de frente e enormes espaços atrás. O time já mostrou que não joga bem com esse tipo de formação. Quando foi escalado com apenas dois atacantes, rendeu melhor, mas o treinador resolveu escalar três na frente novamente e o resultado todos nós vimos.

 Além de Mancini, é sempre bom deixar claro que o culpado maior por tudo isso que estamos passando é o presidente Maurício Assumpção, que vem deixando o clube no fundo do poço. Triste é saber que há chances do candidato da situação vencer a eleição, embora ele tente desvincular sua imagem da atual administração.

 O Botafogo alugou o campo de defesa do adversário, mas não levou perigo. O adversário, fechado, nos assustou mais, como aos 4 minutos, quando Jefferson (sempre ele) nos salvou.

 Aos 27 não teve jeito e, após sequência de bolas perdidas pelo Botafogo, um atacante recebeu em posição irregular, avançou livre e abriu o marcador para os paranaenses.

 Mamute, que nem deveria ter entrado no jogo, saiu no intervalo para a entrada de Bruno Corrêa. O Bruno, pelo menos, se fez notar em campo.

 No 2º tempo tivemos: duas defesas difíceis de Jefferson; desequilíbrio emocional da equipe, evidenciada na expulsão de Junior César aos 21; chute de Zeballos (que havia entrado no lugar de Murilo) no pé da trave; defesa difícil do goleiro do time paranaense, após chute de Jobson; O adversário matando o jogo aos 48, após troca de passes.

 Régis apanhou da bola, Zeballos idem, só aparecendo mesmo no chute que deu na trave e Carlos Alberto fez muita firula e mostrou pouquíssimo futebol.

 Uma observação em relação ao juiz: ele foi o mesmo que apitou nosso jogo há duas rodadas, contra o Flamengo, quando deu 6 minutos de acréscimos, sem que tivesse tido tantas ocorrências no jogo. Hoje perdíamos e ele deu 5 minutos, quando, além das substituições, tivemos o goleiro deles, após sentir-se mal, sentado um tempo em campo e recebido atendimento. Houve também a expulsão, que atrasa um pouco.

 Hoje, mais uma vez, ficou evidente a limitação qualitativa e quantitativa do nosso elenco, que ainda assim teve jogadores, com nível superior aos que têm atuado, dispensados pelo nosso grande presidente.

 Triste, lamentável, desolador ver a situação em que colocaram o nosso Botafogo.

 Botafogo: Jefferson, Régis, Dankler, Rodrigo Souto (Bolatti) e Junior César; Airton, Gabriel e Carlos Alberto; Jobson, Yuri Mamute (Bruno Corrêa) e Murilo (Zeballos).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Candidatos à Presidência do BOTAFOGO respondem 15 questões do blog

No dia 31 de outubro encaminhamos, para os e-mails disponibilizados nos sites das chapas que concorrem à Presidência do Botafogo, 15 questões, com a proposta de publicarmos, para cada pergunta, as respostas de todos, visando a possibilidade de compararmos o que cada um deles pensa em relação a cada questão.

Gostaríamos de agradecer a atenção e retorno dos candidatos que se dispuseram a participar: Carlos Eduardo Pereira (Chapa Ouro), Marcelo Guimarães (Grande Salto) e Vinícius Assumpção (Chapa Alvinegra).

Infelizmente não obtivemos o retorno do candidato Carlos Thiago Alvim (Chapa Azul), nem mesmo para nos informar do não interesse na participação. Uma pena, principalmente por se tratar de um candidato que fazia parte da área de comunicação do clube.

As respostas serão organizadas tomando como base os nomes dos candidatos em ordem alfabética e serão publicadas na íntegra, inclusive destaques em negrito.

As respostas não são curtas, mas vale a leitura. Vamos ao que interessa:

1) O que o motivou a se candidatar à Presidência do Botafogo?

CARLOS EDUARDO: Certamente ocupar este cargo é um privilégio para qualquer botafoguense. Mas minha indicação veio de um consenso dos membros do MAIS BOTAFOGO e do BOTAFOGO ACIMA DE TUDO E pode ser considerada como um desdobramento natural de nossa participação das últimas eleições.
Tenho 56 anos, sou empresário, filho de botafoguense, casado com uma botafoguense que conheci em General Severiano e já frequentava nossa sede desde os primeiros anos de vida, convivendo com os craques dos anos 60.
Nossa volta a General Severiano sempre foi um grande sonho pessoal. Participei da luta pelo tombamento da sede e tive o privilégio de ter sido o autor da proposta de criação da Comissão para Volta no Conselho Deliberativo e participei dos trabalhos desta Comissão que nos trouxe de volta.
Fui VP Administrativo pelas próximas gestões, quando ganhamos a Copa Conmebol, em 1993 e VP Geral na de Carlos Augusto Montenegro, quando ganhamos o Campeonato Brasileiro de 1995.
Fui eleito Benemérito em 1994, participo ativamente da vida do Clube e concorri, representando a Chapa MAIS BOTAFOGO às eleições de 2011, obtendo quase 30% dos votos. Daí em diante, seguimos alertando os Conselheiros e associados botafoguenses para os dias difíceis que estavam por vir, fruto da incapacidade gerencial desta Diretoria.

MARCELO: A minha principal motivação veio de minha passagem como executivo contratado do clube. Estive a frente do Departamento de Marketing do Botafogo e pude ver o quanto a política emperra o desenvolvimento do nosso clube. Fiz um trabalho bem avaliado pela torcida e pelo mercado e sei que tenho as melhores ferramentas para promover as mudanças necessárias para que o cube se desenvolva. Menos política e mais profissionalismo. Me sinto preparado para o desafio.
Segundo, mas não menos importante, sou neto, filho, irmão, pai e marido de Botafoguenses. Venho de uma tradicional família Alvinegra e o Botafogo é sem dúvida minha grande paixão imaterial. Será um honra para mim, servir ao nosso clube em cargo tão dignificante.

VINÍCIUS: O atual estágio de abandono do clube. Tenho 30 anos de sócio proprietário e sempre estive ao lado do clube nas arquibancadas e assistindo o Botafogo perder força e tamanho a cada gestão. É inegável até para o mais otimista dos nossos torcedores, que a cada ano que passa, o Botafogo vem perdendo o seu "valor de mercado" juntamente com sua relevância nos cenários nacional e internacional. Essa desvalorização é impensável para um clube que já foi o mais forte e mais importante do Brasil, sendo merecedor, inclusive de posição de destaque entre os maiores clubes do século XX eleitos pela FIFA.
O Botafogo sempre foi uma notória e reconhecida fábrica de craques em todas as modalidades esportivas, seja no futebol, remo, vôlei, basquete, atletismo, polo aquático, natação etc. Dessa forma, o clube colecionava conquistas e vitórias de forma rotineira.
Infelizmente nos últimos 40 anos, o Botafogo foi se tornando "menor" e, sem uma sequência de grandes e importantes conquistas, deixou de aumentar o seu maior patrimônio: a sua torcida! Com isto, o Botafogo aumentou sua dívida financeira e diminui não só sua capacidade de investimentos, mas também a sua capacidade de caminha sozinho. Pela falta de planejamento a médio a longo prazo, o Botafogo está sempre esperando o "salvador da pátria" que nunca aparece mesmo porque este salvador não existe.
Vários fatores são frutos deste enfraquecimento e que precisam ser alterados no cotidiano do clube, para que o Botafogo se oxigene e tenha forças para avançar rumo ao topo do futebol brasileiro, de onde nunca deveria ter saído. Isto não é saudosismo e sim a certeza de que o Botafogo precisa mudar urgentemente a sua mentalidade e sua forma de gestão. Este é o principal motivo que lançamos a nossa candidatura.

2) Caso seja eleito, qual a primeira ação que tem em mente como gestor do clube?

CARLOS EDUARDO: Iremos visitar o plantel e a Comissão Técnica do Futebol para agradecer-lhes todo empenho e dedicação que têm demonstrado, dizer que não estarão mais sozinhos na luta pela permanência na Série A e reiterar nossa confiança de que são capazes de atingir este objetivo essencial para o Clube.

MARCELO: Damos tanta importância aos primeiros momentos de nossa gestão, que prevemos em nosso projeto executivo, uma série de medidas que chamamos de “Compromissos de Primeiro Dia”. São eles:

1. Apresentar nosso projeto executivo, composto de múltiplas oportunidades de investimento e garantias de governança e responsabilidade fiscal para os atuais investidores Alvinegros e para o mercado em geral;
2. Pedir audiência com o Governador, o Prefeito e o Ministro da Fazenda para comunicar opção pelas Leis de Refinanciamento e a adoção de medidas de governança, alinhadas com as mais modernas, testadas e eficientes tendências do bom mercado;
3. Ajustar os termos do Ato Trabalhista e repactuar as dívidas recentes de custeio e salários;
4. Entrar com pedido de recuperação judicial para os demais credores comerciais;
5. Estabelecer um Orçamento participativo já em 2015 para equilibrar as finanças correntes do Clube;
6. Assumir imediatamente a gestão executiva do Engenhão, com ênfase nas atividades capazes de gerar renda e melhor atender nossa torcida;
7. Apoiar com toda ênfase o futebol, que estará disputando as duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Em paralelo, reunir o departamento, sem sobressaltos, nem medidas desestabilizadoras ou autocráticas, para redefinir compromissos e objetivos, de curto, médio e longo prazo.

VINÍCIUS: Hoje o grande entrave no caminho do Botafogo é sua atual situação financeira - A dívida já ultrapassa a casa dos R$ 750 milhões. A verdade é que o clube nunca tratou esta questão de forma profissional e transparente. É preciso auditar a dívida, e montar, com profissionais da área financeira, um programa de pagamento da dívida e apresentar ao Conselho Deliberativo, propostas que serão aprovadas e seguidas pelo Conselho Diretor. É um processo a longo prazo, mas que precisa ser iniciado e com total transparência - só assim conseguiremos ganhar o apoio de investidores e da própria torcida.

3) Após assumir o clube, buscará os candidatos derrotados para que possam aglutinar forças em prol do clube?

CARLOS EDUARDO: Nossa Chapa estará aberta ao diálogo com os membros de todas as outras e com os associados e torcedores em geral.
No atual momento político e financeiro do clube, não podemos abrir mão dos botafoguenses que estejam prontos para ajudar e não tenham tido participação nos atos desta gestão. Obviamente que tal ajuda deve estar condicionada aos valores que regem esta candidatura e nosso Plano de Gestão, quais sejam: o compromisso com a ética e com a transparência administrativa; a responsabilidade fiscal, a eficiência na aplicação dos recursos do clube, busca e ampliação de parcerias comerciais, priorização das categorias de base do futebol e a montagem de um time combativo, dentro de nossas tradições vitoriosas do clube.
Entretanto, gostaria de deixar registrado que, com esta gestão, não há composição possível.

MARCELO: Esse é um compromisso sincero que assumo. Antes de político, com os rancores e diferenças que marcam a disputa política, sou um profissional e sei da importância de chamar quadros que possam somar ao nosso grande desafio. Todos os Botafoguenses serão convidados a colaborar. Nossas portas estarão abertas ao talento e a seriedade Alvinegra.

VINÍCIUS: Neste momento de grandes dificuldades o Botafogo precisa ter um presidente que tenha trânsito em diversos setores da sociedade, além de experiência administrativa e política. Esses requisitos são fundamentais para reunir todos os botafoguenses em torno de um projeto de fortalecimento e recuperação financeira. O presidente eleito não poderá ter a prepotência de achar que vai solucionar os graves problemas do clube, apenas com o seu grupo político. Este desafio é muito grande apenas para um homem só. Vou dialogar com todas as forças políticas e os grandes alvinegros e realizar um pacto de gestão coletiva.

4) Em sua opinião, atualmente qual a principal prioridade do Botafogo?

CARLOS EDUARDO: Sem dúvida alguma é o setor financeiro e o equacionamento das pendências fiscais, trabalhistas e cíveis, sem o que não teremos como gerenciar o Clube. O BOTAFOGO hoje encontra-se em estado de insolvência de fato, e isso precisa ser revertido o mais rapidamente possível.
Em seguida, o futebol como um todo, da base ao time principal e a captação de novos recursos e patrocínios, sem os quais nada se consegue.

MARCELO: Recuperação da credibilidade. A credibilidade é a base de tudo, pois sem ela as medidas tornam-se inócuas. Liderei o processo de recuperação de credibilidade no início do primeiro mandato do atual presidente, combatendo os estigmas do “vazião”, relativo ao estádio e do “chororô”. Agora o desafio é ainda maior. Depois de um primeiro mandato tocado por profissionais, o atual presidente politizou o clube, trazendo amigos e entes políticos para ocupar cargos executivos e deu no que deu.
Além disso, e não menos importante, o equacionamento do enorme endividamento, o melhor atendimento a torcida e ao associado, a completa exploração comercial do Engenhão, transformando-o na Casa Alvinegra, a conquista de um CT e de um ciclo vitorioso no futebol complementam as prioridades.

VINÍCIUS: O Botafogo vive uma grave crise financeira, que será a nossa prioridade no inicio da gestão, buscando um Plano de Recuperação Financeira, mas vamos em busca também novas receitas que possam melhorar o nosso caixa e aumentar os investimentos em todos os setores do clube. Para isto será necessário apresentar uma gestão com transparência, ética e profissionalismo, assim atrair novos investimentos. Desde já, estamos iniciando conversas com diversas empresas que direcionam seus investimentos em publicidade e marketing para a área esportiva.

5) Planos relacionados ao Engenhão, assim que estádio for devolvido ao clube?

CARLOS EDUARDO: A questão do Engenhão ainda está muito nebulosa e será abertamente esclarecida por nós. A forma como a interdição do estádio ocorreu e a inércia do Clube diante dos fatos foram realmente perturbadoras. Os sócios e a torcida do BOTAFOGO merecem que tudo seja muito bem apurado e divulgado.
O Engenhão é a casa do BOTAFOGO e já estamos realizando prospecções e estudos que indiquem a necessidade de novos parceiros comerciais para explorar economicamente o estádio, seja através do uso da área para esportes, shows e eventos, dos espaços publicitários ou dos naming rights, especialmente considerando que ele será o estádio olímpico de 2016. Podemos garantir aos botafoguenses que o Engenhão certamente deixará de ser um estádio vermelho e neutro para ostentar as nossa cores, como fazem os grandes clubes com seus estádios em todo o mundo.
Dito isso, não deixo de lamentar pelo fato da Diretoria do BOTAFOGO não ter tomado uma posição enérgica em defesa dos interesses do BOTAFOGO.

MARCELO: Tenho planos e chego trabalhando. Aliás, essa é mais uma diferença entre a nossa candidatura e as demais candidaturas. Tenho intimidade com o equipamento, pois participei, ora liderando, ora compondo equipes, de toda a sua dinâmica de estruturação operacional, comercial e promocional.
O Engenhão está no centro do nosso desafio e temos planos de grande intensidade e vigor envolvendo nossa Arena. Antes das Olimpíadas, medidas de grande urgência impulsionarão sua capacidade de melhor atender a nossa torcida, gerando mais receita e apoiando-nos no desafio de tirar o clube desse atoleiro.
Já em 2015: customização com nossas cores (removível em função das Olimpíadas), área com preços populares, muita inovação, shows e eventos de toda natureza e um melhor atendimento a nossa torcida. A boa notícia para o nosso Sócio Proprietário, é que ele terá o direito de assistir aos jogos com nosso mando.
Depois das Olimpíadas, uma nova arena. Com o impacto de abrigar o maior evento esportivo do planeta, teremos um equipamento de repercussão e visibilidades globais e que será fundamental para os nossos desafios. Depois da Olimpíada, temos compromissos em ter uma Mostra Permanente Nilton Santos, e um clube social olímpico para os associados. Curioso é que as outras candidaturas praticamente ignoravam o estádio. Acho que já demos uma contribuição para o Botafogo, sinalizando com ações que despertaram as outras candidaturas para a importância estratégicas do equipamento, já que todos os nossos planos estão descritos em vídeo desde maio de 2014 em nosso canal no Youtube (busca pelo “O Grande Salto”).

VINÍCIUS: Chegou a hora de transformar o Engenhão na verdadeira casa alvinegra, criando uma identidade visual que tenha relação com o clube; Facilitar o acesso ao estádio, buscando uma interlocução com o Poder Público (Prefeitura e Estado), a Super-Via, Metrô, Fetranspor, Nova América e o Norte Shopping. Precisamos colocar transporte público de diversas regiões da cidade que facilitem a chegada dos alvinegros ao seu estádio. Para aqueles que utilizam transporte próprio, buscar soluções de facilidades de estacionamento e, a partir dele, transporte até o estádio. Criar escolinhas nas dependências do estádio, e realizar um trabalho social com os moradores da região, para que o clube possa criar um vínculo com toda a região próxima.
Buscar parceiros para dar nome ao estádio, naming rights. Esta é uma grande fonte de receita e alguns parceiros já demostraram interesse. Criar setores, entradas exclusivas e promoções nos jogos para os Sócios Torcedores e proprietários, que na nossa gestão terão direito de acesso aos jogos.

6) O que pensa sobre uma possível cogestão do Engenhão, conforme foi noticiado?

CARLOS EDUARDO: Precisaremos conhecer exatamente as relações existentes entre o BOTAFOGO e a operadora, pois já foi feito um empréstimo de mais de R$ 20 milhões sem a aprovação dos órgãos do Clube(Conselhos Fiscal e Deliberativo).
Qualquer decisão deverá estar amparada num plano de negócios vantajoso para o BOTAFOGO.

MARCELO: Não trato de assuntos oriundos de especulação. È fato que temos uma dívida com uma empreiteira, e contamos equacionar essa dívida sem dilapidar nosso patrimônio, respeitando as práticas de mercado, mas defendendo com intransigência os interesses do nosso clube. Precisamos conhecer melhor os fatos.

VINÍCIUS: A notícia saiu na imprensa, não tivemos nenhum contato oficial ou conhecemos qualquer proposta sobre uma cogestão no Engenhão. O que posso garantir é que não abriremos mão da gestão e da administração do estádio. Se a proposta for boa para o Botafogo, estaremos sempre abertos ao diálogo.

7) Sobre a situação financeira, o que pensa das ações do clube em relação ao Ato Trabalhista, REFIS, Proforte?

CARLOS EDUARDO: A dívida do clube hoje gira em torno de 750 milhões de reais. O principal problema dessa dívida está nos juros gerado por ela. Temos três tipos distintos de dívida: fiscal, trabalhista e cível.
A dívida fiscal é a mais inflexível e de difícil negociação. Por conta de um princípio jurídico chamado de “indisponibilidade do interesse público”, não há praticamente nenhum espaço para negociação com os servidores públicos de carreira do Governo, por portaria. Toda negociação deve ser aprovada em lei. Isso cria uma gigantesca amarra para o clube. Somente com a aprovação do ProForte teremos chance de obter melhores condições, pois, como é de conhecimento público, o atual Presidente do Botafogo deixou de recolher tributos de maneira irresponsável, contando com uma grande anistia que não aconteceu. Com o parcelamento da dívida em até 25 anos, esperamos que a parcela de pagamento mensal não ultrapasse o equivalente a um milhão por mês. O Clube acaba de inscrever-se no REFIS e o Clube obteve uma fonte de financiamento externa com a garantia de todos os candidatos a Presidente.
A dívida trabalhista é mais flexível, mas nem tanto, pois os sindicatos e a justiça do trabalho costumam não liberar a livre-negociação no pagamento de dívidas entre patrão e empregado, especialmente quando a causa já está posta na justiça e com sentença definitiva. O ato trabalhista é uma solução, mas devemos atentar quanto aos juros cobrados pela justiça do trabalho, notadamente altos e bem maiores que a média de juros obtida no mercado financeiro. Caso a parcela mensal a ser depositada no TRT venha a ser muito alta, teremos de buscar a mesma solução a ser encontrada para as dívidas cíveis. Outras medidas que tomaremos:
- Fazer uma “due diligence” da Dívida, de modo a avaliar exatamente o seu valor e o seu perfil;
- Alongar o perfil da dívida de curto prazo, por meio de negociação realista com credores;
- Examinar detalhadamente os contratos atuais do clube, procurando renegociar ou rescindir aqueles que não tragam benefícios reais ou prejuízos ao clube;
- Elaborar um planejamento tributário, a ser rigorosamente seguido;
- Trabalhar com orçamentos realísticos e fortalecer os processos de controladoria, de modo a garantir que a execução orçamentária não produza déficits nos demonstrativos de resultados;
- Controlar as receitas e despesas por centros de custo, de modo a manter no clube apenas atividades superavitárias ou autofinanciáveis;
- Planejar uma gestão por objetivos de curto, médio e longo prazo, que demonstre a viabilidade econômica do Clube e facilite a negociação com possíveis investidores que tragam dinheiro novo para o clube;
- Reconquistar a credibilidade no mercado pela transparência, responsabilidade e eficácia da gestão econômica-financeira do clube.

MARCELO: Fomos excluídos do ato, por uma manobra contábil, praticada no segundo mandato do atual presidente, julgada ilegal e precisamos retornar com a máxima urgência. Em relação ao Refis e a Lei de Responsabilidade Fiscal no Esporte, que tramita no Congresso e substitui o Proforte, será tratada com a máxima responsabilidade. Aliás, somos o único dos atuais mandatos que já começou a se preparar para esse desafio. Realizamos mais de uma reunião com o Deputado Federal Otávio Leite, relator da lei e estamos nos preparando. Importante ressaltar entretanto, que a resposta fundamental ao desafio do endividamento, além dos refinanciamentos é a geração de receita, e temos um projeto muito agressivo para esse fim.

VINÍCIUS: Foi um grande erro estratégico da atual gestão em apostar que a Lei de Responsabilidade Fiscal seria votada no Congresso imediatamente. Esta atitude demonstrou a total falta de planejamento da gestão, o que ocorre no clube há muitos anos. A aprovação poderá mudar a realidade dos clubes no Brasil, principalmente baixando o patamar irreal de salários hoje no futebol brasileiro. A conta não fecha nunca, são salários milionários, onde todos ganham (jogadores, empresários, CBF, Federação), menos os clubes, porque sua arrecadação não comporta a grandeza dos gastos. O clube já conseguiu através de investidores alvinegros pagar três parcelas do REFINS, faltam ainda duas, estamos próximos de voltar para o Ato Trabalhista e após teremos o desafio de todo mês ter em caixa em torno de R$ 2.500.000 para pagar as parcelas acordadas. Em dia podemos recuperar as nossa certidões e assim alavancar nossas receitas e buscar projetos incentivados para a construção dos nossos CTs. Para isto teremos que ter profissionais qualificados para conseguir esses objetivos.

8) Como avalia a gestão Maurício Assumpção?

CARLOS EDUARDO: A reeleição mais uma vez fez mal ao BOTAFOGO e nosso compromisso é promover uma reforma estatutária que a proíba. Depois de 3 anos razoáveis, sustentados por muito marketing pessoal, o atual presidente e seus companheiros, que hoje estão na chapa azul, perderam-se completamente e estão chegando ao final do mandato de forma melancólica. Deveriam ter renunciado mais cedo e poupado o Clube de um ano para ser esquecido. Mas pior, ainda pretendem permanecer conduzindo o Clube através da chapa azul, o que, por certo, os associados não permitirão.

MARCELO: Para todos os analistas de mercado, existiram dos momentos da administração do atual presidente. O primeiro mandato, quando medidas importantes foram tomadas e a contratação de profissionais asseguraram providências reconhecidas como fundamentais, com um impacto muito positivo. E o segundo mandato, em especial os últimos 2 anos, quando ele desmontou a equipe de profissionais e aparelhou o clube. Nessa transição, foram demitidos: eu, do marketing, o Miguel Ângelo da Luz, dos Esportes Olímpicos, o Anderson Barros do Futebol, O Luis Fernando do Administrativo e o Renato Blaute do Financeiro, funções estratégicas que foram ocupadas por amigos da praia e políticos despreparados. Deu no que deu.

VINÍCIUS: Desastrosa, mas fruto do modelo de gestão e que neste processo apenas a Chapa Alvinegra se propõe mudar, com uma profunda reforma estatutária e avançar na ampliação da democracia interna. O Botafogo é um clube fechado e de poucos, e este modelo colocou em risco a sobrevivência deste clube glorioso e centenário.

9) Como recuperar a confiança do torcedor, após um ano de tanta humilhação, com pior campanha em estaduais, última posição no grupo da Libertadores, eliminado com goleada na Copa do Brasil e lutando para não cair no Brasileiro?

CARLOS EDUARDO: O torcedor do BOTAFOGO é ÚNICO e forte o bastante para superar mais estes momentos difíceis.
Entendemos que é essencial um choque de transparência e credibilidade, para que todos os botafoguenses se unam na luta pela recuperação do Clube. Para que este compromisso seja duradouro, nossas ações precisarão ser divulgadas e entendidas por todos. Ninguém será comissionado, terá favores ou privilégios. Os botafoguenses verão que o Clube vai iniciar um novo tempo.

MARCELO: È um trabalho de longo prazo, mas que começa no primeiro dia. O torcedor e o Sócio do Botafogo são especialmente inteligentes e reconhecem o sinal de boas práticas. Fundamental dar transparência e visibilidade as decisões que forem sendo tomadas e cumprir os compromissos de campanha, o projeto executivo proposto. A partir daí, o torcedor volta. Sei disso, porque sou torcedor e o que queremos é seriedade, profissionalismo e vitórias.

VINÍCIUS: Com uma gestão transparente, ética e democrática, mostrando para o torcedor que tem algo diferente de tudo o que ele já viu e tanto o desapontou. O clube precisa abrir sua “caixa preta” para os sócios e para todos os alvinegros, que precisam conhecer a verdadeira realidade do clube, só assim acreditamos que a torcida comprará o “barulho” de assumir junto à recuperação que o clube tanto necessita.

10) Poucos jogos em tv aberta acabam dificultando a conquista de patrocinadores. Como trabalhar isso junto à emissora de televisão?

CARLOS EDUARDO: Vamos dialogar com a televisão pois entendemos que a diferença existente entre a remuneração dos grandes Clubes é exageradamente grande e nos dispomos a debater este tema. Não custa lembrar que foi exatamente o atual Presidente, hoje representado pela chapa azul, que fez a péssima negociação que resultou no fim do Clube dos Treze e do baixo crescimento de nossas receitas.

MARCELO: A relação com o mercado em geral passa pela conquista de credibilidade e um posicionamento firme e independente. O que não dá é o presidente com outros interesses, atrás de cargos no status quo do futebol ou com visões políticas eleitorais. Por outro lado, não adianta a bravata. O mercado está se profissionalizando e a bravata faz parte do futebol de outras eras. O que precisamos são negociadores hábeis, apoiados por projetos profissionais e equipes competitivas. Ao Botafogo não será concedido menos do que ele merece e assim será. Trataremos o assunto com profissionalismo e independência, tendo como único e intransigente objetivo alavancar os interesses do nosso clube e a projeção da nossa marca.

VINÍCIUS: Primeiramente precisamos recuperar o valor da marca Botafogo e fazer outra negociação com a televisão para melhorar o patamar e encurtar a diferença entre os clubes, afinal não pode se perder o chamado equilíbrio de forças no futebol brasileiro, onde doze equipes entram no campeonato buscando o título, em qual campeonato do mundo temos isto? Precisamos mostrar para a tv que a marca Botafogo é forte e o clube tem que ser visto como parceiro de negócio. A nossa exposição precisa crescer. Outros fatores andam em conjunto, como a montagem de um time competitivo e da torcida perceber que existe uma gestão transparente e ética.

11) Acredita que o time atual conseguirá evitar o rebaixamento? Caso não consiga (batendo na madeira aqui), está preparado para encarar mais esta situação?

CARLOS EDUARDO: Confio no empenho e dedicação de nossa equipe e Comissão Técnica, que estão se empenhando, mesmo sem receber em dia. Qualquer que seja o desfecho esportivo do Brasileirão, estaremos empenhados na elaboração do planejamento para o Carioca de 2015, para apagarmos a péssima campanha de 2014, a pior de toda a nossa história.

MARCELO: Estamos na torcida. Como disse, sou um torcedor nato Alvinegro, daqueles que não desistem nunca. Vamos até o fim com esse grupo, dentro ou fora da presidência. A hora é de torcer e apoiar. Escapar da segunda divisão será um enorme desafio, mas como Botafoguense já enfrentamos outros. Vamos em frentes, juntos. Nossa torcida é uma fortaleza e jamais se renderá.

VINÍCIUS: Com todo esse caos, o atual elenco vem sendo guerreiro. Sem salários, condições de trabalho e abandonados pela atual diretoria, o Botafogo ainda está vivo para evitar o desastre. Isto tudo é consequência do modelo de gestão que impera no clube há anos e que precisa mudar com urgência. É claro que será um grande prejuízo financeiro nas negociações de futuros contratos e uma humilhação para esta apaixonada torcida, mas trabalhamos com esta possibilidade sim, mesmo acreditando que a magia da estrela solitária irá ainda nos salvar. Mas vamos repensar o clube como um todo, começar a pavimentar o caminho de volta ao topo do futebol brasileiro. Isso a torcida pode ter certeza!

12) Projeto concreto para o CT da base?

CARLOS EDUARDO: Sempre defendemos a criação de um centro de treinamento único, integrando os profissionais e as divisões de base, fazendo assim uma sinergia entre esses dois setores para uma completa verticalização do Departamento de Futebol e melhor adaptação dos métodos de treinamento dos atletas, quando da passagem de categoria.
Essa medida é praticada pela maioria dos grandes clubes do mundo, e também reduz custos de maneira significativa, otimizando nossos conhecidos parcos recursos. De certo forma, foi uma sorte que as diversas “pedras fundamentais” lançadas pelo atual Presidente ao longo de seis anos, não tenham resultado na construção de nenhum CT, pois isso poderia ter significado o investimento em uma estrutura excessivamente cara e ineficiente. Estaremos abertos para investimentos conjuntos que permitam a implementação do projeto ao longo de 2015.

MARCELO: Vamos por partes. Tratar sem populismo um assunto de alta complexidade. Temos como projeto prioritário a construção de instalações esportivas, tanto para a base, quanto para o profissional. Já estamos avaliando as disponibilidades de terrenos e os melhores projetos executivos. Mas para 2015, temos que rodar com o que temos. Para ser sincero, me angustia mais a falta de CT para a Base. Estamos batendo cabeça, treinando no improviso, é isso é extremamente prejudicial ao desenvolvimento dessas categorias. Um bom CT da Base é profundamente estratégico e vamos dar atenção prioritária para isso.

VINÍCIUS: A construção do Centro de Treinamento de Futebol Amador, em Marechal Hermes é fundamental para o desenvolvimento da nossa base. Trabalhar os nossos futuros atletas de forma integral para que criem um vínculo maior com o clube e se transformem nos pilares do futuro. Para isto já estamos buscando projetos incentivados e além de criar um fundo para abrir a possibilidade de grandes alvinegros ajudarem neste desafio. Ele será gerido por algum alvinegro que será indicado de consenso entre todas as forças políticas do clube e de fora da direção, para dar mais credibilidade e transparência ao processo.
Criar a Escola Estrela Solitária de Ensino Médio com o lema "Mais do que treinar: Educar". A escola será ferramenta primordial na formação de nossos futuros atletas, que ainda terão a oportunidade de perceber a importância de jogar em um clube da grandeza do Botafogo FR.
Dentro desse processo pedagógico, estaremos transmitindo valores extra-campo, como a moral, ética, disciplina e coletividade. Assim, "blindando" nossas peneiras, que hoje são abertas e onde existe farta distribuição de cartões de agente, que buscam tirar algum proveito de futuras promessas. Formaremos atletas e cidadãos botafoguenses.
Precisamos entender que a formação de futuros atletas representa a viabilidade econômica - afinal, estes jovens podem se tornar um ativo importante para o clube no futuro.
Vamos criar valores, desde a base até o profissional, buscando desenvolver uma identidade clara na forma de jogar do clube. Criando um modelo de jogo que seja inerente a todas as categorias. Dessa forma, o time profissional terá, na base, as suas raízes. Inclusive as contratações dos profissionais da área precisam ter a identificação com este projeto de formação.
Além dos projetos específicos para a base, a nova gestão irá retomar as escolinhas por bairros ou municípios, administradas pelo futebol amador. Assim, abrindo as chances de encontrar novos e bons atletas além de fortalecer a marca Botafogo FR, Brasil afora.

13) Com a situação financeira atual, qual o nível de elenco que pretende montar para 2015?

CARLOS EDUARDO: Temos poucas receitas disponíveis para 2015, pois a maioria já está comprometida com dívidas.
Entendemos que muitos Clubes não conseguirão manter plantéis de altíssimo investimento e prevemos um ano de transição que irá nos favorecer. Certamente teremos um time competitivo e mesclando experiência, talento e juventude.

MARCELO: Antes de tudo, precisamos de dirigentes com experiência e histórico de conquistas em nosso clube. Minha preocupação com esse tema era tão intensa, que trouxe o Edson Santana, o dirigente Alvinegro com os mais importantes títulos conquistados em toda a nossa história. Foi uma honra quando ele aceitou o convite para integrara a nossa Chapa. Hoje, além de ser o meu Vice-Presidente Geral, ele acumulará o futebol. Tem em sue currículo a conquista da Sul-america Conmembol, o Brasileiro de 95, a Tereza Herrera, dois Cariocas, além do ultimo Rio-São Palulo. Um vitorioso, testado e aprovado, e em um momento de grande dificuldades financeiras também. Além dele e com uma experiência complementar, temos conosco um estudioso, um acadêmico da futebol, com larga experiência prática, uma cria de nossa Casa, Humberto Redes, que trará o apoio necessário de planejamento para a alavancagem do futebol. Um executivo moderno e atuante complementará essa equipe.

VINÍCIUS: Vamos melhorar com certeza o nível do elenco, independente da realidade do clube. Vamos buscar pessoas com conhecimento no mercado, usar a criatividade, afinal hoje no futebol brasileiro, infelizmente, não temos mais a figura do grande craque. Não iremos fazer a loucura de contratar o que não podemos pagar. Vamos dar todas as condições para que os profissionais do futebol possam realizar um bom trabalho. É um processo duro de recuperação, mas necessário. Além de tratar a dívida do clube de forma profissional, já estamos buscando alternativas de novas receitas. Venho da arquibancada e todos podem estar certos que irei buscar 24 horas por dia, deixar um Botafogo melhor e campeão ao final da minha gestão, mesmo sabendo do grande desafio quer teremos pela frente.

14) Se eleito, pretende procurar Jefferson para tentar mantê-lo no clube?

CARLOS EDUARDO: A permanência do Jefferson é essencial para a retomada de nossas atividades em 2015. Tanto pelo grande atleta que é, pela condição de titular da seleção brasileira e pelo caráter internacional que dá ao nosso plantel. Essencial.

MARCELO: Jefferson é uma de nossas prioridades. Já trabalhei com ele e sei de sua índole e carinho pelo clube. Ele é uma referência e precisa ser mantido. Precisamos de um projeto de marketing para mantê-lo e já fizemos isso, temos experiência. Criamos em 2011 a linha Jeff Brasil para a criançada e vamos ampliar nossas ações.

VINÍCIUS: Representantes da nossa chapa já entraram em contato com seu representante e manifestamos o interesse de apresentar um projeto ao Jefferson, em que ele será o pilar da recuperação do Botafogo no futebol. Ele é ídolo e ídolo não se vende. Mas precisa ser mais bem tratado, hoje se uma criança quiser comprar uma camisa do nosso goleiro, não tem do seu tamanho na Loja Oficial do clube. Isto é só um exemplo que tudo precisa ser repensado no glorioso.

15) Sócio torcedor com direito a voto, sim ou não?

CARLOS EDUARDO: SIM.
A democratização do clube para todos os botafoguenses é essencial, e vamos sim fazer um programa de sócio não-proprietário que tenha direito a votar e a ser votado nas eleições internas do clube. A ideia é segmentar os planos de sócio de acordo com a preferência do torcedor, que é o nosso grande cliente. O torcedor que quiser ter direito a voto paga um valor determinado. Outro que quiser ter acesso ao clube social paga mais um valor. O que quiser ter apenas acesso ao estádio paga outro valor, e assim sucessivamente. O nosso sócio-torcedor-cliente terá um cardápio de opções à disposição dos botafoguenses para customizar o plano de sociedade que melhor lhes convier, impulsionando assim as receitas do clube e gerando direitos, conforto e praticidade para nossos torcedores.

MARCELO: È compromisso nosso levar o assunto para o Conselho. Não quisemos usar isso eleitoralmente, até porque, nosso programa de Sócio Torcedor precisa de outras medidas de revigoramento. Esse é um assunto que será tratado com toda a certeza na minha gestão.

VINÍCIUS: Este é um dos principais pilares do nosso projeto de recuperação do Botafogo. A Chapa Alvinegra não enxerga a recuperação do clube sem a sua torcida ao lado. A proposta do direito de voto do Sócio Torcedor, tem que ser visto de duas formas: Democrática e Financeira. Hoje, o destino do Botafogo é decidido por um grupo muito reduzido de botafoguenses. Seus órgãos internos, como o Conselho Deliberativo, são meras figuras decorativas. Não há qualquer tentativa de oxigenação da política interna e de seus dirigentes.
Somados os votos das duas últimas eleições do Botafogo, chegamos ao irrisório número de pouco mais de 1.000 votantes. O Botafogo é grande demais para que apenas uns poucos decidam o seu caminho. Algumas pessoas ainda resistem a esta abertura, porque se acham donas do clube.
Precisamos trazer a torcida para dentro do clube! Refiro-me a todos que podem de alguma forma, somar forças e colaborar para um novo futuro.
Nesse sentido, o melhor caminho é aprovar o direito ao voto do sócio torcedor, com pelo menos dois anos de adimplência, ampliando assim, o colégio eleitoral. Nós inclusive já registramos este compromisso em cartório e desafiamos as demais candidaturas a fazerem o mesmo. Não querem, porque não estão convictos ou por oportunismo eleitoral, esta proposta, dizem, pode desagradar aos sócios proprietários, que é o eleitor no momento. A nossa proposta não dá direito a frequentar o clube e de ser votado, isto é direito do Sócio Proprietário. Queremos que o Sócio Torcedor possa após três anos de adimplência, tenha a oportunidade de adquirir o título de Sócio Proprietário, com desconto, afinal ele ficou três anos pagando em dia o seu programa e ajudando o clube. O Sócio Proprietário terá acesso aos jogos do time profissional e não precisará pagar duas vezes, como acontece hoje em dia.
A arrecadação do Sócio Torcedor, hoje é de apenas R$ 300 mil mensais, enquanto o Internacional e o Cruzeiro passam de R$ 4 milhões/mês. Como competir com esta diferença de arrecadação?
Por tudo isto, temos dito que a verdadeira mudança é só com a Chapa Alvinegra, Vinícius-Presidente e vice Luiz Claudio, o Ique. Conheçam nossas propostas no site: www.viniciuspresidente.com.br E no Facebook: Vincicius Presidente do Botafogo Contato através do email: candidato@viniciuspresidente.com.br


Espero que a entrevista tenha sido produtiva para todos os alvinegros, em relação às questões levantadas. Que na eleição do dia 25 vença aquele que for de fato o melhor para o nosso clube e o recoloque no caminho das vitórias, dos títulos e da estabilidade.

Saudações alvinegras.

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