A vitória seria ótima, mas o empate do Botafogo com o Vasco por 1x1, no Maracanã, acabou sendo bom. Quais
circunstâncias tornam o empate um
bom resultado? Em minha opinião, as seguintes:
-
as ausências nesse jogo, que obrigaram o treinador a fazer algumas modificações
na equipe;
-
era um clássico e a diferença entre o nível de investimento de um clube que
disputará a série A para um da B é considerável;
-
a derrota faria o adversário ficar com 03 pontos a mais que a gente, sem que
eles tenham clássico a disputar nas últimas rodadas, tornando remota a chance
de terminarmos em 1º;
-
a derrota também nos deixaria em 4º, com 01 ponto apenas na frente do 5º,
colocando em risco a classificação para as semifinais;
-
estamos em 2º lugar na Taça Guanabara, 02 pontos atrás do 1º, sendo que este
ainda tem um clássico pela frente e a gente joga as duas últimas partidas no
estádio Nilton Santos. Mantivemos as chances de irmos para as semifinais com o
título da Guanabara.
Em
relação ao jogo, o adversário começou melhor, mas a partir dos 10 minutos o
Alvinegro, até então retraído, equilibrou as ações e passou a aparecer mais no
campo de ataque.
Nossa
melhor chance na 1ª etapa aconteceu aos 25 minutos: a bola foi cruzada na área do
adversário, Jobson tocou de cabeça para a marca de pênalti e Giaretta, também de
cabeça, mandou no travessão. Na sequência a bola sobrou para Tomas chutar,
o goleiro espalmar, Jobson tentar dominar, mas a jogada terminou com o goleiro defendendo na frente de
Bill.
Aos
38 Renan fez boa defesa, após chute de longe, mas aos 43, em contra-ataque, o
adversário abriu o placar em jogada pelo nosso lado esquerdo de marcação e um chute já da grande área, o que tornava o resultado injusto.
O
time voltou para o 2º tempo com Elvis no lugar do inoperante Gegê. Elvis entrou
demostrando vontade. Na postagem anterior eu pedia uma chance ao Elvis e gostei do estilo apresentado por ele nesse meio tempo em que jogou, bem diferente de Gegê nessa e nas outras partidas.
Conseguimos
empatar logo no início da 2ª etapa: aos 6 minutos Tomas se posicionou na
direita para cobrar escanteio e mandou no 2º pau, achando Roger Carvalho, que
cabeceou e mandou para as redes: 1x1.
Aos
19 Elvis enfiou um bolão para Jobson, mas o goleiro chegou antes e a bola foi
cortada para escanteio. O treinador fez duas substituições bem próximas: aos 20
saiu Bill (ressaltando que já tinha amarelo e corria risco de ser expulso) e entrou Tássio; aos
23 entrou Alisson e saiu Roger Carvalho, contundido.
Aos
38 Arão puxou contra-ataque e abriu para Jobson na direita, que driblou um adversário,
chutou e o goleiro defendeu para escanteio.
No
final do jogo o adversário assustou duas vezes: aos 41, após chute, a bola bateu
na nossa zaga e saiu para escanteio; aos 43 aconteceu lance parecido, mas desta
vez o último toque foi de um jogador adversário.
O
time se postou bem em campo e considero que foi superior ao adversário. Giaretta
teve uma boa participação como volante. Gostei das atuações de Renan Fonseca e
Willian Arão, assim como da entrada de Elvis.
Por
outro lado, Jobson teve atuação apagada. Gegê, como sempre, nada produziu. Carleto
deixou a desejar. Aliás, jogadas nas costas dos nossos laterais continuam
acontecendo e isso precisa ser corrigido.
Receberam
cartão amarelo: Gegê, Bill e Tássio.
Botafogo:
Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Roger Carvalho (Alisson) e Carleto; Giaretta, Willian
Arão, Gegê (Elvis) e Tomas; Jobson e Bill (Tássio).
Saudações
alvinegras.
Twitter:
@OpiniaoBotafogo