quinta-feira, 30 de abril de 2015

Copa do Brasil: Botafogo 2x1. Meio caminho andado

 Fomos até o interior de São Paulo com o time reserva enfrentar o Capivariano, pela Copa do Brasil, e vencemos de 2x1. Não eliminamos o jogo de volta, que será realizado no meio da próxima semana, mas estamos com boa vantagem.

 No jogo de volta, no Estádio Nilton Santos, o empate nos dará a classificação para a fase seguinte, contra o vencedor do confronto entre Avaí e Figueirense. Avançaremos de fase até mesmo com um revés por 1x0.

 Com o time desentrosado, formado por reservas e garotos da base, não dava para esperar uma boa atuação. Mesmo assim, o Glorioso começou tentando se impor na partida e logo aos 9 minutos abriu o placar: Andreazzi tocou para Diego na direita, que de cabeça mandou a bola na área para Sassá e este se antecipou ao goleiro e, também de cabeça, mandou para as redes.

 Em contra-ataque, aos 31, Airton cruzou e Henrique marcou, mas estava em posição de impedimento e o gol não foi validado. O adversário somente chegou aos 42, em chute de longe, que Renan mandou para escanteio.

 O time voltou sem alteração para a 2ª etapa e logo aos 4 minutos Renan foi obrigado a fazer boa defesa.

 O alvinegro, que caiu de produção no 2º tempo, somente ameaçou aos 15, após chute colocado de Henrique, em que o goleiro se esticou para defender. O treinador (que nesta partida foi o auxiliar de René) alterou o time aos 20, tirando Diego Jardel e colocando Daniel Carvalho. Aos 28 mexeu novamente, sacando Henrique e colocando Tássio.

 O adversário passou a atacar, até em função de termos diminuído demais o ritmo em campo e acabou empatando aos 30, quando, após escanteio da esquerda, um jogador deles subiu entre vários alvinegros e cabeceou para as redes: 1x1.

 O treinador alterou novamente aos 34, tirando Airton e colocando Dierson. Aos 35 eles chegaram com perigo, obrigando Renan a fazer difícil defesa, espalmando a bola

 Aos 39, talvez em sua única jogada produtiva no jogo, Gegê roubou a bola, tocou e recebeu de volta de Daniel Carvalho, avançou pela direita e cruzou no miolo da área, onde Daniel Carvalho, que acompanhava o lance, escorou para as redes: 2x1 Fogão.

 Receberam cartões amarelos: Diego Jardel e Andreazzi.

 Do time nesta quarta-feira, gostei das personalidades que o lateral direito Diego e o zagueiro Emerson mostraram em campo. Airton fez uma partida razoável. Sassá fez o gol e algumas jogadas no 1º tempo apenas. Daniel Carvalho mostrou que em forma e com ritmo de jogo, poderá nos ajudar.

Os demais estiveram aquém dos citados, em minha opinião. Sobre Gegê, muda a competição, muda o nível do adversário, mas ele continua sem render. Com o que tem mostrado, não pode ser o camisa 10 de nosso time em uma decisão de campeonato. 

 Botafogo: Renan, Diego, Emerson, Alisson e Jean; Airton (Dierson), Andreazzi, Diego Jardel (Daniel Carvalho) e Gegê; Sassá e Henrique (Tássio).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Mais sobre o 1º jogo da decisão


 A derrota de ontem, por 1x0, nos acréscimos, passou a vantagem do empate para o adversário. Embora um resultado normal para um clássico, considero que o mesmo foi injusto, pelo que se viu em campo. Como citei na pré-postagem, ainda na viagem de retorno, foi um castigo pelas chances desperdiçadas, que acabaram sendo fatais.

 Começamos com o domínio do jogo e criamos uma chance com menos de um minuto, com a bola tocando no travessão. Após a parada técnica o adversário foi quem passou a jogar melhor e encontrar espaços na nossa defesa, mas os chutes foram descalibrados e os cruzamentos equivocados, para a nossa sorte, até ali. Chance mesmo por parte deles apenas após uma falha de Giaretta, mas não aproveitada.

 Voltamos melhor para a 2ª etapa, mas depois começamos a perder o meio de campo e eles tentaram pressionar, entretanto Renan não teve muito trabalho.

 Após a parada técnica melhoramos e criamos situações para abrir o placar, entre elas: Bill perdeu uma oportunidade incrível dentro da área; Arão esbarrou na trave; Sassá cruzou rasteiro, mas Bill não alcançou (em decisão, até se jogar para tentar alcançar a bola seria válido, seria...).

 Com tantas oportunidades desperdiçadas sofremos o gol nos acréscimos em jogada de bola parada, quando deveria haver bom posicionamento defensivo e total atenção.

O resultado foi injusto (imagem: Opinião Botafoguense)
 A quantidade de faltas marcadas a favor do adversário irritou os torcedores alvinegros nas arquibancadas, assim como os jogadores em campo, pois amarrava nosso jogo.

 Continuamos com problemas em nosso setor de criação, com espaços defensivos e com a necessidade de um atacante daqueles que chamam de “matador”.

 O Maracanã recebeu 45 mil torcedores, sendo aproximadamente 39 mil pagantes e não faltou incentivo por parte dos alvinegros. Se eles cantavam de lá, os alvinegros faziam o mesmo de cá.

A torcida fez a parte dela (imagem: Opinião Botafoguense)


 Receberam cartões amarelos: Gilberto, Carleto, Marcelo Mattos e Bill.

 Botafogo: Renan; Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Fernandes e Gegê (Tomas); Pimpão (Sassá) e Bill.

 Não costumo fazer análise individual de cada atleta, geralmente destaco alguns que foram bem e outros mal, mas farei desta vez:

- Renan: não teve trabalho, sem culpa no gol;
- Gilberto: não gostei da atuação dele ontem. Não foi bem na marcação, sobretudo no 1º tempo, e não esteve inspirado no apoio;
- Renan Fonseca: para mim, o grande destaque do time ontem. Jogou por ele e pelos companheiros de defesa;
- Giaretta: pelas atuações, tem mostrado que ajudará bem mais jogando como volante do que como zagueiro;
- Carleto: não tenho gostado de suas atuações, mas ontem, em minha opinião, teve atuação um pouco superior a de Gilberto;
- Marcelo Mattos: alguns vacilos, como na demora a despachar a bola em alguns lances, mas o mesmo jogador voluntarioso de sempre. Sua experiência é importante em jogos como este;
- Willian Arão: depois de Renan Fonseca, foi quem atuou melhor no time;
- Fernandes: procurou ajudar, mas não esteve numa tarde boa;
- Gegê: não sei se posso dizer que foi mal, em função de tão discreta que foi sua atuação. Não pode ser o encarregado do setor de criação do time, mesmo com os desfalques;
- Tomas: entrou no lugar de Gegê e pareceu, após os primeiros toques na bola, que ontem seria diferente, mas infelizmente não foi isso que aconteceu e ele não conseguiu ajudar;
- Pimpão: teve uma boa atuação no 1º tempo jogando pelo lado esquerdo. Depois foi deslocado para a direita, mas os cruzamentos não saíam bons. Na 2ª etapa jogou aberto pela direita, criou boas situações, mas cansou e foi substituído;
- Sassá: substituiu Pimpão e criou algumas situações boas de ataque, mas faltou um companheiro para ajudá-lo no ataque;
- Bill: perdeu uma chance clara de gol. Tem cometido muitas faltas e tentado cavar outras a favor, mas parece marcado pela arbitragem, que acaba não marcando. Não tem agradado.

 Saudações alvinegras.

domingo, 26 de abril de 2015

Castigo ao apagar das luzes

Ainda em viagem de retorno pós-jogo, faço uma pré-postagem.


Em decisão não pode haver vacilos, pois o castigo pode aparecer. Foi exatamente o que aconteceu hoje, quando desperdiçamos chances, como uma incrível com Bill e fomos castigados com o gol nos acréscimos.


Estamos vivos na competição. Podemos sim reverter a situação, agora desfavorável, mas para isso algumas mudanças devem ser feitas.

Saudações alvinegras.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

É preciso estar lá!

 A seguir, reproduzo texto do amigo Carlos, grande botafoguense lá de Sergipe, que não se cansa de incentivar a galera a ajudar o clube, para que o Glorioso retome o lugar de onde jamais deveria ter saído. O texto foi publicado originalmente no facebook do Carlos Sergipano.

 "A vida é uma gangorra. É repleta de altos e baixos. No futebol não é diferente. Ganhar ou perder é elementar no esporte. No entanto, o paradoxo vai muito além. Às vezes um clube vive fase avassaladora, e noutros momentos sucumbe a crises.

 O BOTAFOGO em 2014 não viveu um ano de gangorra. Mas sim de tobogã. Demorou 18 anos subindo degraus até chegar à Libertadores da América. E de lá escorregou quase em queda livre até se espatifar no chão com o rebaixamento.

 Em 2015 o BOTAFOGO precisa de nós Torcedores como nunca. Machucado e debilitado, mas livre de alguns vermes que promoviam hemorragias internas, o BOTAFOGO quer a sua mão para ampará-lo na subida da longa escada que ele tem pela frente.

 Este Torcedor não se cansará de repetir tal qual um mantra: Seja Sócio-Torcedor do BOTAFOGO. E isso será assunto todos os dias. Porém não vivemos quaisquer dias nesta semana. Estamos às portas de uma final de Campeonato. É um estadual, mas é muito mais que isso. É o primeiro passo para o resgate da auto-estima. É ter o que festejar depois de tanto lamentar.

 Conquistar o troféu que está em disputa é valorizar o início da escalada para retornar ao lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Caso sejamos derrotados, de nada valerão momentos tão especiais que vivemos neste ano. Posso listar aqui pelo menos quatro: a bola na trave que virou gol de Tomas e nos deu o triunfo no Clássico dos 450 anos do Rio; a bola de Elvis na trave que se tornou gol do título da Taça Guanabara; A espera pelo fim do jogo do rival acompanhado via celular à beira do campo; e o protagonismo de Renan naquela decisão por pênaltis no Niltão que testou ao extremo os corações Alvinegros.

 Objetivando evitar que esses instantes lembrados acima caiam no esquecimento, o time precisa jogar para sagrar-se campeão. E para que eles entendam o tamanho da conquista pela qual eles devem doar todo o suor, eles precisam ver o setor destinado à nossa Torcida completamente tomado. Um título vale a importância que se dá a ele. Se a Torcida não lota o estádio nas finais, o título perde valor. O jogador vê isso de dentro do campo. O sacrifício do atleta pela conquista é uma grandeza inversamente proporcional ao número de cadeiras vazias. Em resumo, a Torcida precisa estar lá para impulsionar os atletas a lutar pelas vitórias, pois o troféu tem importância inestimável.

 O BOTAFOGO é você na final. Não queremos que quem veste a Camisa do Glorioso titubeie numa dividida, ou deixe para correr apenas no próximo lance. Então quem tem a Estrela no Peito não pode ter dúvida sobre ir ao Maracanã. Nem deve ficar pensando em ir só no 2º jogo.

 O BOTAFOGO é gigante, sim. E o apoio de sua Torcida tem de ser colossal.

 Vá ao Maraca pelo BOTAFOGO.

 E você torcedor que vive longe do Rio de Janeiro, faça sua adesão ao soubotafogo.bfr.com.br e/ou colabore com o botafogosemdividas.com.br

 Saudações BOTAFOGUENSES.

 Carlos Sergipano"

terça-feira, 21 de abril de 2015

Diretoria acerta ao mudar o preparador físico

 Notícia desta terça-feira, como a publicada no site da Rádio Tupi, dá conta do afastamento do preparador físico Marcello Campello.

 A informação é que os problemas físicos que o elenco vem apresentando, como os desgastes nas partidas e as diversas contusões, fizeram a direção tomar essa atitude, ao meu ver acertadíssima.

 Não é de hoje que os problemas físicos dos atletas alvinegros vem causando preocupação aos torcedores. Aqui mesmo, neste espaço, tal preocupação foi tema da postagem do dia 02 de abril: "Algum problema com a nossa preparação física?". Além dela, na postagem do último sábado, em meio à comemoração pela classificação para a final do Estadual, escrevemos um parágrafo sobre o aparente desgaste físico do time.

 Que o novo profissional, cujo nome ainda será definido, chegue e coloque o condicionamento físico de nossos atletas em dia.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A diferença entre Estádio Nilton Santos e Maracanã. É preciso desenhar?

 Para aqueles que criticaram bastante o Botafogo por ter tentado e ter conseguido levar o 2º jogo semifinal para o estádio Nilton Santos (ouvi muitos jornalistas serem enfáticos nas críticas ao clube), apresento a seguir alguns números baseados nos borderôs divulgados pelo clube e que devem estar disponibilizados também pela federação.
             
                          1º jogo - Maracanã   2º jogo - Est. Nilton Santos
- público presente:           17.528               16.312
- renda:                      R$ 654.400,00        R$ 784.440,00
- aluguel do estádio:         R$ 109.299,13        R$ 0,00
- despesas operacionais:      R$ 149.576,88        R$ 80.000,00
- valor líquido Botafogo:     R$ 64.559,98         R$ 191.004,88
- valor líq. do adversário:   R$ 64.559,98         R$ 191.004,88

 Se considerarmos a possibilidade de que o segundo jogo fosse no Maracanã e desse o dobro do público do 1º jogo, ainda assim é difícil crer que o valor arrecadado pelo clube fosse melhor do que no nosso estádio e mesmo se fosse igual, considerando que as taxas não dobrariam, ou pelo menos não deveriam dobrar, não haveria vantagem em questões técnicas, já que é bem melhor atuarmos em nosso estádio.

 A título de informação, a 1ª semifinal entre Vasco e Flamengo, da renda de R$ 1.005.085,00, cada equipe ficou com apenas R$ 126.727,04.

 Acho que os números mostram que valeu sim o clube ter conseguido atuar em seu estádio, além de ter sido válido também em questões técnicas. Aos jornalistas que preferem criticar o Botafogo, os números bastam ou é preciso desenhar?

 Que o novo acordo feito pelo Botafogo com quem administra o Maracanã seja vantajoso para o clube e que as taxas não sejam tão altas.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sábado, 18 de abril de 2015

Na garra, o time desacreditado no início, avançou para a final

 O Botafogo venceu o Fluminense por 2x1, no Niltão, devolvendo a derrota da primeira partida da semifinal e venceu também nas penalidades máximas, se classificando para a final do Estadual.

 O clube era considerado no início do ano, por boa parte da imprensa, como a quarta força da competição. Aos poucos o Glorioso foi conseguindo as vitórias, avançando na classificação até conquistar a Taça Guanabara. Agora, depois da conquista, veio a classificação para a final, jogando por terra vários palpites contrários.

 Para a partida de hoje o alvinegro entrou diferente em campo, com Marcelo Mattos, que esteve ausente de vários jogos, devido à contusão, Giaretta na zaga, na vaga de Alisson e com Pimpão na frente ao lado de Bill.

 O jogo iniciou e com menos de um minuto Elvis sentiu um problema muscular e precisou dar lugar a Gegê. O Glorioso teve amplo domínio no 1º tempo, acuando o adversário em busca do gol e, logo aos 6 minutos, Marcelo Mattos jogou a bola na área, Bill tocou de cabeça para trás, Pimpão se antecipou à zaga e cruzou na pequena área para Fernandes, livre, escorar para as redes: 1x0 Fogão.

 Continuávamos pressionando. Aos 15 cruzamos uma bola rasteira, paralela a linha de gol, mas ninguém conseguiu empurrar para as redes. Aos 19 Pimpão deu um voleio com força e a bola passou um pouco acima da meta.

 Aos 22 Gegê roubou a bola de um adversário no meio de campo, tocou para Gilberto, que enfiou um bolão para Bill avançar, finalizar duas vezes e ampliar: 2x0 Fogão!

 Aos 27, após grande jogada, Pimpão obrigou o goleiro a mandar para escanteio. Um minuto depois tomamos um susto após cobrança de falta deles pela direita, em que o zagueiro cabeceou no travessão.

 Tivemos nova chance aos 41, quando Bill tocou para Fernandes, mas este foi desarmado quando iria chutar. Um minuto depois, Arão bobeou no meio de campo, proporcionou ataque rápido do adversário, o atacante caiu com a chegada de Renan e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, aos 43, eles diminuíram: 2x1.

 A dúvida era como reagiria o Botafogo na 2ª etapa, com o gol sofrido no final do 1º tempo. E voltamos tomando sustos, já que aos dois minutos um atacante recebeu livre, de frente para Renan, mas chutou por cima. Aos 5 chegaram novamente, em chute cruzado com perigo.

 O que começou a ficar evidente é que o alvinegro, que pressionou bastante no 1º tempo, se mostrou bem inferior na 2ª etapa em termos de condicionamento físico. O treinador mexeu na equipe aos 11, após Fernandes levar pancada na cabeça e precisar sair do jogo. Em seu lugar entrou Luis Ricardo.

 Continuávamos sofrendo pressão, com Marcelo Mattos sentindo câimbras e Bill sentindo a perna. Aos 20, o treinador tirou o extenuado Pimpão, destaque do 1º tempo e colocou Jobson.

 Em seu primeiro lance, Jobson recebeu na área de Luis Ricardo e chutou forte, com o goleiro espalmando. Aos 32, em falta cobrada da direita, o zagueiro deles se antecipou à nossa zaga e mandou no travessão.

 Visivelmente com as condições físicas bem desgastadas, o time se segurou até o apito final e foi para a decisão por pênaltis.

 Nas cobranças de tiros livres vencemos por 9x8, com Renan, que havia defendido duas penalidades, fazendo o gol da vitória.

 Nossos cobradores foram: Marcelo Mattos (perdeu a cobrança); Gegê (converteu); Gilberto (converteu); Carleto (converteu); Diego Giaretta (perdeu a cobrança).

 Nas cobranças alternadas: Renan Fonseca (converteu); Jobson (converteu); Bill (converteu); Luis Ricardo (converteu); Willian Arão (converteu); Renan (converteu).

 Receberam cartões amarelos: Renan e Luis Ricardo.

 O momento é de comemoração, mas fica apenas uma observação: o clube precisa se reunir com a comissão técnica para discutir a nossa preparação física. Essa questão tem preocupado e hoje quase prejudicou a classificação para a final.

 Por outro lado, a garra, o ímpeto e o respeito pela camisa alvinegra, demonstrados pela rapaziada hoje, foram de se aplaudir.

 Botafogo: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Fernandes (Luis Ricardo) e Elvis (Gegê); Pimpão (Jobson) e Bill.

 Saudações alvinegras!!!

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Classificação para comemorar / Atuação para preocupar

 Foi muito importante a vitória por 4x2 contra o xará da Paraíba, pela classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, mas foi preocupante o futebol apresentado e a pressão do adversário.

 No 1º tempo começamos melhor. Logo aos 14 minutos Elvis fez boa jogada, arrematou e o goleiro mandou a escanteio. Após a cobrança, aos 15, Jobson cabeceou do 1º para o 2º pau, onde Bill precisou escorar duas vezes para mandar para as redes: 1x0 Fogão.

 Quem achou que após o gol sobraríamos no jogo, se enganou, pois passamos a deixar espaços defensivos (fato recorrente nesse time) e Renan teve que fazer algumas defesas.

 Aos 34 Elvis lançou Arão, que recebeu na área, pelo lado direito, rolou rasteiro para o miolo, onde Tomas, livre, só escorou e ampliou: 2x0 Fogão.

 Alívio? Que nada! Dois minutos depois do nosso 2º gol, eles quase marcaram, quando o atacante recebeu na frente, tocou na saída de Renan, mas a conclusão foi fraca e Alisson interceptou antes da bola chegar perto do gol. Renan apareceu bem novamente aos 43.

 Passamos a cometer faltas na proximidade da nossa área, sendo que numa delas, cometida por Elvis, aos 46, resultou no 1º gol do adversário, após bela cobrança aos 47.

 O Glorioso voltou para a 2ª etapa com Pimpão na vaga de Jobson, que foi mal no 1º tempo. A questão é que Bill, fora o gol marcado, nada produziu também.

 Logo aos 2 minutos, Elvis tocou boa bola para Tomas, que chutou da entrada da área, mas em cima do goleiro. Eles chegaram com perigo aos 6, mas a conclusão foi fraca e Renan estava atento.

 Continuávamos dando espaços e nitidamente perdemos o meio de campo, mas o treinador preferiu abrir mais o time aos 16, tirando Tomas e colocando Sassá. Tomas não estava bem, mas então que entrasse Fernandes. Para entrar Sassá, que saísse Bill. Em minha opinião, mexeu mal no time.

 Exagero na avaliação? Não acho, já que os espaços continuaram e eles assustaram com chegadas como aos 23 minutos, quando Renan foi obrigado a salvar com o pé.

 Aos 24 o treinador resolveu, enfim, colocar Fernandes, mas tirou Elvis, que ainda tentava algumas jogadas, mantendo três atacantes. Há algum problema em substituir o atacante Bill?

 O alívio pareceu que viria aos 26, após Arão roubar boa bola no campo de ataque, tocar para Pimpão na direita, receber de volta e mandar para as redes: 3x1 Fogão. Apenas pareceu, pois eles não desistiram.

 Aos 34 Carleto evitou que a bola saísse pela lateral e entregou nos pés do adversário, que cruzou, o atacante dominou livre, de frente para Renan, e mandou para as redes: 3x2.

 A preocupação dos torcedores era grande, até que aos 44 minutos aconteceu o 4º gol, após boa jogada de Luis Ricardo pela direita, que tocou na área, o zagueiro falhou e Sassá aproveitou e mandou para as redes: 4x2. Agora sim, o alívio!

 Receberam cartões amarelos: Tomas, Elvis e Giaretta.

 Preocupa demais os espaços defensivos deixados pelo time, assim como preocupa o nosso meio de campo não se impor nas partidas. Os dois fatores, em conjunto, fazem nossos adversários gostarem do jogo, crescerem no mesmo e nos causar dificuldades. São problemas que reiteradamente temos observado e não é corrigido. A pergunta é: por qual motivo não se corrige? Falta qualidade a atletas ou ao treinador? Afinal, quero crer que esse time treina, mas evolução que é bom, até agora nada.

 Com a classificação teremos pela frente, na próxima fase da Copa do Brasil, o Capivariano/SP.

 Agora vamos voltar a atenção para a semifinal de sábado, no estádio Nilton Santos, quando buscaremos a classificação para a final do Estadual.

 Botafogo: Renan, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Alisson e Carleto; Diego Giaretta, Willian Arão, Elvis (Fernandes) e Tomas (Sassá); Jobson (Pimpão) e Bill.

 Saudações alvinegras!

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

sábado, 11 de abril de 2015

Botafogo perdeu o jogo e a vantagem

 A derrota do Fogão por 2x1 diante do Fluminense fez o alvinegro perder a vantagem que tinha de jogar por dois empates. Menos mal que ainda conseguimos marcar um gol aos 40 da 2ª etapa, que nos mantém vivos na competição.

 O Glorioso agora precisa vencer por um gol de diferença para forçar a decisão por pênaltis ou por dois gols ou mais de diferença para avançar para as finais do Estadual.

 O atacante deles, em entrevista, disse que o resultado foi justo. Ele deve ter se referido a outro jogo qualquer, afinal o Botafogo foi superior no 1º tempo e somente saiu atrás por falhas individuais. No 2º o jogo ficou aberto, eles poderiam ter ampliado, como nós empatado, como em chance que Arão teve aos 46.

 Hoje não posso deixar de cornetar o treinador, que justificou a escalação modificada na Copa do Brasil, que quase causou nossa derrota, ao fato de que ainda haveria o 2º jogo no Rio. Ele quis mostrar que tomava como base o regulamento. Neste sábado o time voltou para o 2º tempo com a desvantagem de um gol e bem diferente do 1º tempo, mais desorganizado e exposto a contra-ataques. Se a derrota por um gol seria ruim para o jogo de volta, imagina com diferença maior. O que teria ele orientado no intervalo para o time voltar pior? Esqueceu o regulamento, diferente do que ocorreu na Copa do Brasil?

 No 1º tempo chegamos logo aos 6 minutos, após chute cruzado de Jobson, com o goleiro mandando a escanteio. Aos 15 Elvis tocou para Bill, o zagueiro falhou, mas o atacante chutou por cima. Aos 23 Carleto cruzou bola na área deles em cobrança de falta, mas o goleiro deu um tapinha e salvou.

 O adversário chegava apenas em contra-ataques e aos 41, após bola perdida por Jobson no campo de ataque, eles avançaram pela direita, a bola foi cruzada em nossa área, Renan Fonseca não subiu e possibilitou que o atacante cabeceasse livre para as redes, abrindo o marcador. Gilberto também estava próximo da jogada e não esboçou reação.

 Em relação à bola perdida por Jobson, gerando o contra-ataque e o gol, essa não foi a primeira. Ele foi substituído no início do 2º tempo e saiu contrariado. Na realidade ele deveria ter saído antes. Ainda tivemos uma cobrança de falta aos 44, mas o chute de Carleto foi para fora.

 Voltamos pior para o 2º tempo. O treinador colocou Sassá aos 9, na vaga de Jobson. Na jogada seguinte, Renan foi obrigado a fazer duas defesas seguidas, evitando o 2º gol. Aos 10, novamente Renan salvou, em jogada em que Renan Fonseca foi facilmente batido pelo jogador adversário.

 Aos 14 o treinador abriu mais o time, tirando Tomas e colocando Pimpão. Ele disse que teria sido essa uma das melhores partidas de Tomas. Por mais motivador que ele seja, não precisa exagerar, afinal Tomas foi mal no jogo. Infelizmente Pimpão também não entrou bem.

 Tentávamos chegar na base do abafa e aos 15 Carleto chutou de longe para difícil defesa do goleiro. Lembram da bola perdida por Jobson que gerou contra-ataque e gol deles? Aos 25 do 2º tempo foi Carleto que bobeou no ataque, mas por sorte eles desperdiçaram o contra-ataque.

 Aos 28, após bola cruzada da esquerda, Gilberto caiu com os braços levantados, tocando na bola e o juiz marcou o pênalti. Na cobrança, aos 29, o adversário ampliou: 0x2. Um detalhe é que um adversário tocou com o braço na bola em ataque nosso e o árbitro ignorou. É esse mesmo time que vem reclamando que é prejudicado na competição?

 Aos 30 Fernandes entrou para a saída de Elvis. E foi de Fernandes que partiu um grande lançamento da esquerda para a área adversária, onde Arão dominou e chutou de virada, diminuindo o placar: 1x2. Arão ainda recebeu outra bola no ataque aos 46, mas pegou mal e perdeu a chance de empatar a partida.

 Carleto recebeu cartão amarelo.

 Destaco a atuação de Renan, que fez grandes defesas e vem mostrando que pode nos ajudar nas ausências de Jefferson. Por outro lado, Bill e Carleto deixaram muito a desejar, além de Jobson e Renan Fonseca.

 Botafogo: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Alisson e Carleto; Diego Giaretta, Willian Arão, Elvis (Fernandes) e Tomas (Pimpão); Jobson (Sassá) e Bill.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Taça Guanabara? Ela é nossa!!!

 O Botafogo é o campeão da Taça Guanabara de 2015! Sabíamos que seria difícil o nosso jogo contra o Macaé, assim como seria difícil o Flamengo tropeçar no Nova Iguaçu, mas vencemos e eles empataram. Melhor ainda, com nossa vitória por 1x0, lá aconteceu exatamente o empate com placar que nos interessava: 0x0.

 Um título muito importante para dar moral para uma equipe ainda em formação. Para o clube ainda tem a premiação pela conquista, a ser dada pela Federação, que será muito importante em função da delicada situação financeira.

 A nova direção do clube, além do bom trabalho que vem demonstrando até aqui, também se mostrou com estrela. Que continuem tanto o bom trabalho, quanto os momentos de felicidade, como o de hoje.

 Agora vamos para as semifinais do Estadual, com a vantagem de dois empates, contra o Fluminense.

 Em relação ao jogo em si, como esperado, não foi fácil. Tivemos situações de gol, mas sofremos sustos também.

 No 1º tempo tocamos a bola, mas com dificuldade para achar espaços na defesa adversária. Algumas vezes a bola voltava até Renan. O lateral esquerdo deles apoiava bem e incomodava.

 Renan precisou fazer boa defesa após chute de longe aos 17 minutos. Nós chegamos aos 19, quando Henrique foi ganhando da marcação, mas chutou fraco. Aos 33 fizemos boa troca de passes, terminando com chute de Henrique, pelo alto, mas para fácil defesa do goleiro. Nosso gol saiu aos 38, após boa roubada de bola de Henrique na direita, que foi ao fundo e cruzou na área, a zaga cortou mal, a bola sobrou para Elvis chutar, bater na trave, no goleiro e entrar: 1x0 Fogão.

 O 2º tempo começou com Renan fazendo boa defesa, logo aos 3 minutos, mas nós quase ampliamos aos 5, quando a bola sobrou para Arão na área, mas o chute acertou o travessão.

 Eles voltaram a assustar aos 9, em bola de cabeça. O nosso treinador resolveu mudar o time aos 10, tirando Henrique e colocando Bill. Aos 14 minutos o adversário chegou com perigo, mas Renan salvou um arremate na sua frente. Aos 17 contra-atacamos rápido, Jobson recebeu na frente e na saída do goleiro concluiu para fora. Foi a última jogada do atacante na partida, já que saiu aos 18 para entrada de Sassá.

 Aos 20 trocamos bons passes, finalizando com chute forte de Fernandes e defesa do goleiro. Aos 21 um grande susto, após um chute forte do adversário, de longe, com a bola explodindo na trave.

 Aos 32 Elvis tocou para Bill, que chutou de fora e o goleiro espalmou para escanteio. Aos 35 Gilberto entrou no jogo e saiu Luis Ricardo. Aos 38 Elvis fez uma grande jogada na área, a bola sobrou para Bill, que perdeu uma grande chance.

 Ainda ficamos apreensivos com uma falta contra nossa meta aos 48 minutos, mas após a cobrança Renan fez grande defesa e mandou para escanteio.

 O nosso título veio no confronto direto com o Flamengo, já que empatamos em pontos e nos outros critérios, nos permitindo considerar que foram dois os gols do título: o da vitória contra o Macaé, marcado por Elvis e o da vitória no clássico, marcado por Tomas, que permitiu termos a vantagem no confronto direto. Ainda fui lembrado pelo alvinegro Luiz Rogério, no twitter, sobre o detalhe de que em ambos os gols a bola bateu na trave, no goleiro adversário e entrou.

 Elvis foi o único alvinegro a receber cartão amarelo.

 Botafogo: Renan, Luis Ricardo (Gilberto), Renan Fonseca, Alisson e Carleto; Diego Giaretta, Willian Arão, Fernandes e Elvis; Jobson (Sassá) e Henrique (Bill).

 Saudações alvinegras!!!

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Observações e detalhes interessantes sobre a última rodada da Taça GB

 Podemos dizer, depois da vergonhosa campanha em 2014, que o Botafogo alcançou na penúltima rodada um dos seus objetivos, que é a classificação para as semifinais do Estadual, coisa que dois grandes ainda não conseguiram. Agora buscaremos avançar para as finais da competição, o que seria importante para uma equipe recém formada.

 Antes das semifinais ainda teremos a última rodada da Taça Guanabara, na quarta-feira, contra o Macaé. Ainda temos chances de conquistá-la, mas teremos que vencer nossa partida e o Flamengo não derrotar o Nova Iguaçu, em Macaé, o que é pouco provável, mas não impossível. Além disso, haverá a necessidade dos seguintes detalhes:

- se o Flamengo for derrotado, bastará vencermos nosso jogo por qualquer placar;

- em caso de empate deles por 0x0, também terminaremos em 1º com vitória por qualquer placar. Com vitória de 1x0, empataríamos em pontos, nº de vitórias, saldo de gols, nº de gols marcados, mas levaríamos vantagem no confronto direto;

- se eles empatarem por 1x1, teríamos que vencer por 2x1 em diante. O 1x0 não serviria pois ficaríamos atrás no nº de gols marcados;

- um empate de 2x2 deles nos obrigaria a vencer por 3x2 em diante ou 02 gols de diferença, pelo mesmo motivo anterior. E assim na sequência: para 3x3, um 4x3; para 4x4, um 5x4.

 Analisando agora as semifinais, é importante destacar que o 1º e o 2º colocados na Taça Guanabara têm a vantagem de dois empates contra o 4º e 3º colocados, respectivamente. Um detalhe importante é que a vantagem é apenas se ocorrerem 02 empates. Em caso de uma vitória para cada semifinalista, pelo mesmo saldo de gols, a decisão será por pênaltis.

 Caso a Taça Guanabara não venha para General Severiano, a 2ª colocação está quase garantida, o que nos daria a vantagem citada acima. 

 Para perdermos o 2º lugar, teríamos que ser derrotados pelo Macaé e, além disso, o Vasco ou o Madureira teriam que golear, respectivamente, o Volta Redonda e o Fluminense. Hoje temos 06 gols de saldo a mais que Vasco e Madureira.

 Dos times que avançarem para as finais, terá vantagem de 02 empates aquele com melhor classificação na Taça Guanabara.

 Os cartões amarelos serão zerados após a Taça Guanabara, mas quem receber o 3º amarelo na última rodada, na quarta-feira, terá que cumprir suspensão no 1º jogo da semifinal. Hoje estão pendurados com 02 amarelos: Bill, Tomas, Sassá e Gegê.

 Saudações Alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

domingo, 5 de abril de 2015

Jogando novamente apenas no 2º tempo, o Botafogo goleou: 4x1

 A vitória sobre o Madureira garantiu a classificação do Fogão para as semifinais do Estadual e mantém as chances de título da Taça Guanabara.

 Apesar do placar dilatado ainda preocupa o futebol que a equipe vem apresentando. No 1º tempo o time não criou chances de gol, teve Jobson errando jogadas e Carleto marcando mal e não apoiando. Elvis era quem tentava fazer o time jogar.

 O alvinegro deixou muitos espaços no sistema defensivo, foi bastante incomodado pelo adversário, que esteve mais organizado em campo e chutou algumas bolas perigosas, obrigando Renan a fazer importantes defesas, como uma com os pés, aos 17 minutos.

 Mesmo estando superior em campo, o Madureira somente abriu o placar, aos 32 minutos, por meio de um pênalti inexistente marcado pelo árbitro.

 No 2º tempo a história foi bem diferente, mas isso mais em função da disposição demonstrada pelo Glorioso em campo do que por uma grande partida.

 Logo aos 7 minutos Arão cruzou rasteiro da direita, a bola chegaria para Bill, mas o goleiro deu um tapinha e salvou. Um minuto depois o treinador tirou Tomas e colocou Fernandes (porque não fez isso no intervalo, só ele pode responder).

 Aos 10 minutos Carleto cobrou falta da entrada da área, com força e empatou: 1x1. Aos 12 um adversário avançou livre pela direita, chutou e Renan salvou com os pés. A partir daí o Madureira esfriou e o Botafogo foi para a pressão.

 Viramos o jogo aos 17, após Elvis cobrar escanteio para o meio da área, onde Renan Fonseca cabeceou para as redes: 2x1 Fogão.

 Ainda apareceram alguns vacilos defensivos, como aos 24, com um adversário passando por Carleto, indo ao fundo e cruzando com perigo, mas o seu companheiro arrematou para fora.

 Aos 29 liquidamos a jogo, quando Jobson tocou para Gilberto cruzar da direita para o meio da grande área, onde Fernandes, livre, chutou no canto e ampliou: 3x1.

 Aos 31 Alisson sentiu e foi substituído por Dankler e aos 38 Jobson saiu para entrada de Sassá.

 Aos 43 Bill quase marcou, a defesa cochilou e Fernandes foi escorado ao arrematar, com o juiz marcando pênalti. O pênalti para eles achei que não existiu e esse eu tive dúvidas. Na cobrança, Bill ampliou: 4x1.

 Receberam cartões amarelos: Tomas, Carleto, Bill, Elvis e Giaretta.

 Ressalto mais uma vez que ainda temos muita coisa para evoluir. O time esteve muito espalhado na 1ª etapa e deixou espaços demais, tanto pelo meio, quanto pelos lados. Do meio para frente também falta organização. Continuamos aguardando que esses detalhes sejam corrigidos, de preferência antes do início do Brasileiro.

 Botafogo: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Alisson (Dankler) e Carleto; Diego Giaretta, Willian Arão, Elvis e Tomas (Fernandes); Jobson (Sassá) e Bill.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Algum problema com a nossa preparação física?

 A indagação é pertinente, tomando como base as inúmeras lesões de atletas alvinegros neste primeiro quarto do ano.

 Roger Carvalho, Marcelo Mattos, Diego Jardel, Pimpão, Sassá e agora Alisson. Pode ser até que eu tenha esquecido de mais algum nome. O atacante Tássio não consta da lista, já que parece que sua contusão foi uma entorse.

 O que pode estar gerando tantas contusões? Quero acreditar que a direção do clube esteja atenta a esse fato e que deve se reunir com a comissão técnica para avaliar se o problema é na preparação física. Caso não seja a nossa preparação física, que seja(m) apontada(s) a(s) causa(s), ou seria meramente o acaso? O fato é que não podemos perder tantos atletas em tão pouco tempo.

 Contra a Cabofriense, em Macaé, tivemos que jogar muitos minutos com um jogador a menos devido à lesão do Sassá. Ontem quando Elvis caiu, aparentemente com câimbra, me assustei, afinal 03 substituições já haviam sido feitas e temi jogarmos com um menos novamente, quando estávamos sendo pressionados mesmo com 11 em campo.

 O zagueiro Alisson sentiu lesão e saiu do jogo ontem. Ele é alto e depois de sua saída sofremos o gol de empate em bola aérea.

 O treinador poupou atletas ontem, mesmo com alguns tendo viajado para João Pessoa. Essa é a solução, poupar jogadores após 15 jogos no ano?

 Que a direção do clube tome uma providência e cobre, a quem de direito, uma posição do que está acontecendo com nossos jogadores. Particularmente, não acredito que seja apenas um acaso.

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo

Botafogo joga pouco mais de 10 minutos e somente empata pela Copa do Brasil

 O Botafogo viajou até a Paraíba e empatou com o seu xará local por 2x2, pelo jogo de ida da Copa do Brasil. O resultado, em tese, nem é preocupante em termos de classificação, já que empate por 0x0 ou 1x1 no jogo de volta, no Niltão, basta.

 A preocupação mesmo é pela fraca atuação da equipe. E o que preocupa ainda mais é que o próprio time titular já vem tendo atuações que deixam a desejar.

 Difícil entender a opção do treinador em poupar vários titulares, já que os mesmos viajaram. Estará ele dando mais importância ao estadual? 

 A equipe entrou em campo bem modificada e não jogou nada no 1º tempo. Murilo não disse a que veio, Fernandes errou várias jogadas e André esteve sumido, mas para o atacante dou desconto, devido ao peso da estreia.

 Logo aos 11 minutos um jogador paraibano avançou pela direita, cruzou rasteiro, a defesa só olhou e o atacante concluiu de frente para Jefferson, na pequena área, abrindo o placar.

 Só chegamos por meio de uma falta bem cobrada por Elvis, que o goleiro espalmou, aos 24 e em lance aos 27, em que André recebeu livre e perdeu a chance ao chutar em cima do goleiro. Nada mais aconteceu.

 Já na 2ª etapa, com Bill e Jobson em campo, o Glorioso entrou pressionando e, logo no primeiro minuto, Jobson recebeu de frente para o goleiro e chutou em cima dele, perdendo a chance. No minuto seguinte o juiz marcou pênalti, após a bola tocar no braço de um jogador adversário na área. Na cobrança, aos 3, Bill empatou: 1x1.

 O Botafogo continuava pressionando e aos 6 minutos Jobson recebeu um bolão na direita, cruzou rasteiro e Bill, dentro da pequena área, completou para as redes: 2x1 Fogão.

 A sensação era de que se o time continuasse nesse ímpeto a classificação viria, tanto que ainda mandamos uma bola no travessão aos 10 minutos, após cobrança de falta de Tomas. Infelizmente o time parou por aí. Voltamos a não jogar bem e a dar campo ao adversário, que passou a pressionar e mandou uma bola na nossa trave aos 18 minutos.

 Aos 20 minutos o zagueiro Alisson sentiu e foi substituído por Willian Arão, com Giaretta indo para a zaga.

 O adversário continuava pressionando e chegou ao merecido gol de empate aos 30 minutos, após cobrança de escanteio pela direita, em que a bola passou por nossa zaga e se ofereceu ao jogador adversário, que cabeceou livre e empatou: 2x2. Um castigo para lá de merecido para o time que jogou tão mal e que não seria exagero se saísse da Paraíba com a derrota.

 Receberam cartões amarelos: Murilo, Giaretta, Willian Arão, Jefferson e Bill.

 Diferente das partidas do estadual, a de hoje serviu como teste para a série B do Brasileiro, já que na referida competição teremos várias partidas no Nordeste. E reitero que o resultado do teste não foi legal. O time não está evoluindo.

 Se no 1º tempo pode haver a alegação de que o time estava desfigurado, a escalação da 2ª etapa não difere tanto do time considerado titular, à exceção dos laterais (principalmente o lateral direito) e, talvez, a falta de um volante mais brigador. O zagueiro substituto é quase do mesmo nível (abaixo do desejado) do substituído, assim como os meias, afinal não dá para decretar que Elvis está abaixo do Jardel, acho até que é o contrário.

 Botafogo: Jefferson, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Alisson (Willian Arão) e Jean; Diego Giaretta, Fernandes, Elvis e Tomas; Murilo (Jobson) e André (Bill).

 Saudações alvinegras.

 Twitter: @OpiniaoBotafogo