quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Fim da linha para uma bela campanha

 É muito difícil escrever nesse momento. A chateação toma conta, a tristeza mais ainda, afinal o Botafogo encerrou a sua participação na Libertadores de 2017.

 Depois do empate sem gols no Nilton Santos, o Glorioso, em Porto Alegre, enfrentou o Grêmio de igual para igual, fez um excelente 1º tempo, viu o adversário chegar com um chute no travessão, mas respondeu em seguida, também com uma bola na trave, além de outras jogadas ofensivas não aproveitadas.

 No 2º tempo não tivemos as oportunidades do 1º e aos 17, em jogada de bola parada, vacilamos na marcação e o time do sul fez o seu gol. Depois disso praticamente não teve mais jogo. Eles se seguraram e amarraram o jogo como puderam e nós tentamos o abafa, com Carli praticamente jogando de atacante, mas infelizmente não deu.

 Agora, provavelmente, o “SE” vai surgir: se tivesse acontecido isso; se tivesse acontecido aquilo; se fulano jogasse. São meras especulações, para fatos já ocorridos e sem volta.

 Estamos todos chateados, mas a saída da equipe alvinegra da competição sulamericana não pode apagar a boa campanha realizada e que teve início lá em fevereiro. É importante lembrar de onde viemos e até onde chegamos.

 Para muitos estávamos eliminados quando do sorteio, pois teríamos o Colo-Colo pela frente. Pois bem, no dia 1º de fevereiro derrotamos os chilenos e no dia 8, do mesmo mês, empatamos na casa deles e passamos de fase.

 Ficando os chilenos pelo caminho, o próximo adversário do Botafogo seria o Olímpia do Paraguai e, mais uma vez, nos colocavam como eliminados. Com vitória em casa e derrota na casa do adversário, pelo mesmo placar, ainda em fevereiro, avançamos por meio das cobranças de pênaltis.

 Presente na fase de grupos, com partidas entre os meses de março e maio, o alvinegro teria a companhia do atual campeão, Atlético Nacional da Colômbia, além do Estudiantes da Argentina e do Barcelona de Guayaquil. Qual era o discurso? Já era para o Botafogo! O time alvinegro, superando os adversários, além do descrédito de muitos e da secação de outros mais, não somente se classificou, como terminou como 1º colocado do grupo, com direito a duas vitórias sobre o atual campeão.

 Qual seria o adversário nas oitavas de final? O Nacional do Uruguai. A desconfiança (ou basicamente secação) tinha ficado para os torcedores rivais, já que a superação e aplicação demonstradas pelo time alvinegro mudou o discurso de parte da imprensa. Mais uma vez avançamos, com vitória em casa e também fora, em jogos realizados em julho e agosto.

 Presentes nas quartas de final, enfrentamos o Grêmio, tido por muitos como a equipe que apresentava o melhor futebol do país e o encaramos de frente, mas infelizmente o resultado não foi o esperado, como já relatado no início do texto.

 Tristes, chateados, porém com a cabeça erguida. Com todas as dificuldades (muitas mesmo), fomos mais longe do que clubes com condições financeiras muito melhores que a nossa. A vida segue, nos resta o Brasileiro, competição na qual vamos tentar conquistar mais uma vez a vaga para a Libertadores, para, em 2018, revivermos toda a emoção deste ano e, quem sabe, com uma campanha ainda melhor.

 Saudações alvinegras.

4 comentários:

Eleonorarc disse...

Excelente análise, amigo de manto! Expressou nosso sentimento! Vamos apoiar a classificação pra Libertadores 2018! Não podemos esmorecer!!

Cadré disse...

É isso Eleonora.
Vida que segue!
Agora é buscar a vaga para ano que vem estarmos presentes novamente na competição.

Saudações alvinegras.

Unknown disse...

Sabemos que a diretoria estará com as atenções voltadas para a disputa eleitoral. Mas Time, comissão técnica e Torcida do BOTAFOGO precisam batalhar juntos pela vaga na Libertadores 2018. O Niltão tem de ser transformado em uma fábrica de 3 pontos a cada jogo. Ou é isso ou daremos passos largos para trás outra vez.
Abraço, meu amigo.

Cadré disse...

Meu amigo Carlão, você tem toda razão.
É preciso essa união em torno da vaga, que será uma afirmação do crescimento. Precisamos nos acostumar, a nos presentes sempre na competição, cujos retornos são grandes, em vários aspectos.

Hoje estamos em sétimo e precisamos subir mais, embora caso a equipe que conquistar a Copa do Brasil fique entre os 6, o G6 vira G7 e caso o Grêmio fature a Libertadores, pode virar G8.

Saudações alvinegras!