Depois da derrota para o Palmeiras, por 2x0, em São Paulo, o Botafogo caiu uma posição,
saindo da zona de classificação para a Libertadores.
A próxima partida, derradeira na
competição, será domingo, no Nilton Santos, contra o Cruzeiro. Ainda há
possibilidade de classificação para a Libertadores, mas não dependemos apenas de
nós. As partidas apagadíssimas que o alvinegro vem tendo há algum tempo fizeram
com que os concorrentes às vagas se aproximassem e alguns nos
ultrapassassem.
Como o Cruzeiro figura entre os
seis primeiros e foi o campeão da Copa do Brasil, já tem sua vaga assegurada na
próxima Libertadores. Com isso, o G6 virou G7 e o Botafogo, desde a 22ª rodada,
se encontrava entre a 6ª e 7ª colocações (em uma delas ficou em 5º), mas agora se
encontra no 8º lugar, colocação que somente dará uma vaga para a Libertadores
se o Grêmio conquistar a referida competição, na próxima quarta-feira.
Dizem que tudo com o Botafogo é
mais sofrido, mas nessa reta final quem está tornando as coisas mais sofridas é
o próprio grupo (jogadores/comissão técnica/dirigentes). Alguns torcedores reclamam
que tem havido perda de foco, desinteresse, prepotência, prioridade em pleito
eleitoral, além de outros fatores.
Não se pode querer jogar nas
costas do sofrido torcedor a responsabilidade pelo declínio técnico/tático,
como visto em discurso do treinador e de jogador. No caso do treinador, sem
entrar no mérito do protesto em si, se apropriado ou não, não foi a
impossibilidade de se efetuar um treinamento, como reclamado por ele, que fez o time
cair tanto de produção, até porque a queda é anterior ao fato. Aliás, declarações infelizes demais foram dadas por ele na tal entrevista. Em relação ao jogador, o fato de ter feito bons jogos no 1º semestre não o isenta de ser
criticado agora, até porque vem muito mal tecnicamente.
Ainda dá para acreditar na
classificação? A maioria da torcida acreditará e, mesmo chateada, com certeza
estará acompanhando a última rodada com a expectativa da classificação chegar. Somos
torcedores e, mesmo com todos os tropeços, talvez sejamos quem mais acredita ou
sonha ou simplesmente se ilude, isso porque nos importamos com o clube e por
ele somos apaixonados. Muitos profissionais estão apenas de passagem e o futuro
do clube pouco importa para alguns deles, mas para nós, torcedores, importa demais.
Sobre o jogo de domingo, direi
apenas que tivemos duas chances no 1º tempo, em chute de Guilherme rente à
trave, após sobra da defesa e em cabeçada de Pimpão, livre, que foi pela linha
de fundo. No 2º tempo eles abriram o placar aos 9, em grandes espaços nas
nossas laterais e ampliaram aos 17, em belo chute de fora. O alvinegro criou
chances no 2º tempo? Nenhuma.
Ontem tivemos a estreia no time principal do jovem promissor Ezequiel, mas no pouco tempo em campo não recebeu bola que permitisse executar suas habilidades.
Ontem tivemos a estreia no time principal do jovem promissor Ezequiel, mas no pouco tempo em campo não recebeu bola que permitisse executar suas habilidades.
Quatro jogadores do alvinegro
receberam cartão amarelo e em todos os casos foi o 3º, ficando fora do jogo de
domingo. São eles: Bruno Silva, João Paulo, Gilson e Pimpão.
Botafogo: Gatito, Arnaldo, Joel
Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso (Ezequiel), Bruno Silva, João Paulo
(Marcos Vinícius) e Léo Valencia; Guilherme (Vinícius) e Pimpão.
Saudações
alvinegras.