quinta-feira, 29 de março de 2018

Avançamos com autoridade!


 Depois da derrota na final da Taça Rio, do jeito que foi, os alvinegros estavam com um pé atrás em relação à semifinal do Estadual. Somente a vitória nos colocaria na final da competição e enfrentaríamos o time encarado por muitos como o grande favorito ao título.

 A equipe alvinegra entrou em campo e em nenhum momento se acovardou, pelo contrário, encarou o adversário de frente e saiu do Maracanã classificado com méritos, após a vitória por 1x0 sobre o Flamengo, gol de Luiz Fernando. O alvinegro agora aguarda a definição, na noite dessa quinta-feira, do outro finalista.

 O Botafogo entrou em campo com novidades: Carli de volta a zaga e Renatinho no meio de campo. Bem postado em campo, o alvinegro não dava chances ao adversário e ainda assustou aos 8 minutos, quando a zaga adversária falhou, a bola ficou com Luiz Fernando, que chutou para fora. Aos 18, em cobrança de falta de Léo Valencia, Rabello cabeceou no canto e o goleiro espalmou com dificuldade.

 A equipe adversária somente conseguiu chegar com certo perigo aos 23, após jogada de escanteio, com a bola sendo cabeceada rente à trave e aos 28, em nova jogada aérea, em que a bola foi cabeceada para o chão, subiu e Jefferson mandou para escanteio.

 Cirúrgico, o time alvinegro, tocando a bola no campo de ataque, chegou ao gol aos 38, quando Lindoso recebeu, enfiou boa bola para Marcinho na direita, que cruzou rasteiro para a entrada da pequena área e Luiz Fernando concluiu de primeira: 1x0 Fogão! Fomos para o intervalo com a vantagem no placar e um bom futebol apresentado em campo.

 Na etapa final, a equipe alvinegra se postou um pouco mais retraída e aguardava a oportunidade de contra-atacar e ampliar. Aos 13, após escanteio, a bola foi cabeceada e Jefferson defendeu firme. Nosso time não dava chances ao adversário, mas também não conseguia encaixar os contra-ataques. O adversário somente chegou com real perigo aos 29, quando após um cruzamento da esquerda, o atacante cabeceou, a bola bateu na trave e saiu.

 O nosso treinador substituiu Léo Valencia por Pimpão aos 30, para dar gás novo ao time. Aos 31, após cobrança de falta, Luiz Fernando pegou o rebote na entrada da área, mas chutou para fora. Aos 36 Renatinho foi substituído pelo zagueiro Marcelo e aos 39 foi a vez de Brenner dar lugar a Pachu.

 Com o Botafogo bem fechado, a equipe adversária passou a pressionar no final da partida: aos 38 arriscaram de fora da área e a bola saiu; aos 43, em cruzamento, a bola foi cabeceada e Jefferson mandou para escanteio; e aos 48 arriscaram um chute de muito longe e a bola passou relativamente próximo da trave.

 Luiz Fernando vem evoluindo a cada jogo e ontem teve uma boa atuação, assim como foi a atuação de Joel Carli, se impondo na zaga, de Moisés, que não deu chances ao atacante revelação do adversário, de Lindoso, que, além da boa partida, teve participação importante no lance do gol, e da experiência de Jefferson na nossa meta.

Cartões

 Amarelo para Jefferson, Rabello e Brenner.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Marcelo Baiano, Renatinho (Marcelo) e Léo Valencia (Pimpão); Luiz Fernando e Brenner (Pachu).

 Saudações alvinegras!

domingo, 25 de março de 2018

A peneira alvinegra


Oito gols sofridos em três jogos. Essa é a conta atual do sistema defensivo alvinegro, uma verdadeira peneira. Foram cinco gols sofridos em dois jogos diante do Vasco e mais três nesse domingo, contra o Fluminense, na derrota por 3x0, pela decisão da Taça Rio.

 Hoje, por exemplo, os jogadores adversários tabelaram na entrada de nossa área, com direito a passe de peito, diante de nossos defensores. Como achar natural nossa equipe sofrer oito gols em três jogos? OITO! Na temporada, em quinze partidas, marcamos 17 gols e sofremos 19. Lamentável!

 O placar pode até ter sido mentiroso, face às chances de gols desperdiçadas pelo alvinegro no 1º tempo, fruto da falta de capricho e qualidade nas conclusões e ao último gol deles, já nos últimos minutos, com nosso time aberto, tentando descontar. Mas futebol é bola na rede, enquanto não marcamos nenhum, o adversário fez três.

 No 1º tempo chegamos em chute forte de Marcos Vinícius logo a um minuto, que o goleiro espalmou. Depois aos 9, mas a conclusão de Brenner, após cruzamento de Léo Valencia, saiu rente à trave.

 Se não fizemos o gol, eles sim, aos 12 minutos, em tabela na entrada da área, que terminou com conclusão de um atacante da marca do pênalti. Quase ampliaram aos 19, em chute forte, pelo lado esquerdo da área, que passou ao rente ao travessão.

 Depois, até o final da 1ª etapa, só deu Botafogo: aos 22 Léo Valencia chutou da entrada da área e a bola foi para fora; aos 30 Moisés arriscou da entrada da área, o goleiro rebateu, Léo Valencia pegou o rebote, concluiu e o goleiro espalmou; aos 31, após escanteio, Rabello escorou, Marcos Vinícius chutou na trave, a bola voltou para ele mesmo, que chutou para fora; aos 32 Lindoso achou Léo Valencia livre, ele dominou, cortou a marcação, mas chutou por cima; aos 44 Brenner tocou boa bola para Luiz Fernando na área, pela direita, que gingou na frente do marcador, mas seu chute foi desviado para escanteio; e aos 46, Léo Valencia cobrou falta para a área, Lindoso cabeceou e a bola foi para fora.

 O 2º tempo caiu muito de qualidade em relação à primeira etapa. Não chegávamos mais e a equipe adversária ampliou aos 12, em nova falha defensiva, com um atacante concluindo com tranquilidade na saída de Jefferson.

 O treinador alvinegro mexeu duas vezes aos 15 minutos, sacando Marcinho (que deveria ter saído bem antes) e Marcos Vinícius (mais uma vez não produziu nada) e colocou em campo Luis Ricardo e Renatinho. Continuamos sem ameaçar o adversário, então, aos 28, ele sacou Marcelo Baiano e colocou Pimpão. Só conseguimos chegar com certo perigo aos 35, em jogada individual de Brenner, que chutou por cima. Aos 45, Luis Ricardo fez boa jogada, rolou na medida para Luiz Fernando, que chutou e o goleiro salvou com o pé. Na sequência da jogada, a equipe adversária pegou nossa zaga aberta e ampliou o placar.

 O treinador precisa focar em corrigir tantas falhas defensivas. Mudar o sistema ou mudar peças. O fato é que não pode continuar da maneira que está.

 No meio de semana teremos a semifinal do Estadual, quando enfrentaremos o Flamengo, que terá direito ao empate para avançar à final. A nós, só a vitória interessa.

Cartões

 Amarelo para Marcelo Baiano, Lindoso e Moisés.

Escalação/substituições

 Jefferson, Marcinho (Luis Ricardo), Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Marcelo Baiano (Pimpão), Marcos Vinícius (Renatinho) e Léo Valencia; Luiz Fernando e Brenner.

 Saudações alvinegras.

quinta-feira, 22 de março de 2018

O troco na hora certa

 Depois de ter sido derrotado pelo Vasco por 3x2 no último domingo, pela última rodada da fase de grupos da Taça Rio, o Botafogo deu o troco nessa quarta-feira, vencendo o mesmo adversário, também por 3x2, só que em momento decisivo, pela semifinal da referida Taça e agora espera o vencedor da outra semifinal para saber quem enfrentará no domingo.

 Depois do revés no domingo e ainda contando com desfalques, muitos alvinegros aguardavam a partida com certa desconfiança, mas a equipe superou as adversidades, inclusive os próprios erros cometidos na partida e avançou para a final.

 O início do 1º tempo já parecia mostrar uma história diferente da de domingo, com o alvinegro abrindo o placar aos 12 minutos, após excelente jogada de Léo Valencia (a única dele na partida) pela direita, com cruzamento perfeito para Brenner, que cabeceou para as redes.

 A equipe adversária mostrava-se um pouco melhor organizada em campo e um minuto após nosso gol, assustou em chute de longe, com Gatito se esticando e mandando para escanteio. Voltamos a ter uma chance aos 17, em chute para fora de Luiz Fernando, após pegar uma sobra, mas aos 18 levamos uma bola na trave e em seguida, aos 19, eles marcaram de cabeça, após cobrança de escanteio.

 O jogo estava aberto e as jogadas de ataque se sucediam. Aos 20 Luiz Fernando concluiu e a bola passou perto da trave. Aos 29, mais uma vez, perdemos uma jogada pelo alto na nossa área, após escanteio e o adversário virou o jogo. Aos 33 Rabello lançou Luiz Fernando na área, que dominou, encheu o pé e empatou a partida.

 No 2º tempo a partida caiu de nível, não se via a movimentação das duas equipes conforme ocorreu na 1ª etapa. O treinador alvinegro, aos 24, sacou Léo Valencia (que só apareceu na bela jogada com assistência para o gol de Brenner) e Marcos Vinícius (que não produziu nada) e colocou em campo Pimpão e Pachu. Já aos 30 foi a vez de Luiz Fernando ceder seu lugar para Ezequiel. A equipe alvinegra melhorou um pouco e chegou ao gol da vitória aos 38, com Rabello de cabeça, em cobrança de falta de Marcinho. Poderíamos ter feito outro aos 47, mas Pimpão desperdiçou.

Cartões

 Amarelo para Marcelo Baiano, Luiz Fernando, Lindoso e Rabello.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, Marcelo Baiano, Marcos Vinícius (Pachu) e Léo Valencia (Pimpão); Luiz Fernando (Ezequiel) e Brenner.

 Saudações alvinegras!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Muito mais do que a derrota, lamento a lesão do João Paulo


 O Botafogo foi derrotado por 3x2 pelo Vasco no Nilton Santos, pela última rodada da Taça Rio, mas pela combinação de resultados conseguiu a classificação para as semifinais. Nossos gols foram marcados por Lindoso (de pênalti) e Brenner.

 Poderia estar lamentando a derrota, mas o que me deixa chateado de fato foi a grave lesão de João Paulo, já submetido à cirurgia após ter fraturado dois ossos no início da partida, após dura entrada de um adversário.

 Poderia estar frustrado, pois havia esperança de um bom resultado, depois da equipe vir mostrando certa evolução, mas isso é nada quando se vê que um jogador recebe apenas cartão amarelo após atingir um adversário e causar uma fratura. Lamentável a atitude da arbitragem, mas nem um pouco surpreendente, pelo nível que temos visto.

 Poderia estar destacando as falhas defensivas apresentadas pela equipe alvinegra no clássico: não interceptando cruzamento rasteiro, que chegou ao atacante, que conseguiu concluir de letra no 1º gol; deixando outro atacante receber livre na grande área, tão livre a ponto de dominar, girar o corpo e chutar com tranquilidade para marcar o 2º; deixar a bola ser atravessada da esquerda para a direita e, em seguida, da direita para a esquerda e daí para nossas redes; citei os gols apenas, mas é uma preocupação o que se viu de nosso sistema defensivo, mas pode ser ajeitado, mas preocupação maior é a certeza da ausência de João Paulo em boa parte do Brasileiro.

 Poderia estar indignado, afinal fomos para o intervalo com 2x0 contra, reagimos no 2º tempo, empatamos a partida, mas depois ficamos atrás no placar novamente, mas indignação é não contar tão cedo com nosso principal jogador até aqui, destaque por sua entrega, sua aplicação, sua vontade e até, comparando aos companheiros, por sua técnica.

 Desejo plena recuperação ao nosso atleta, que ele retorne o mais breve possível.

FORÇA JOÃO PAULO!

segunda-feira, 12 de março de 2018

As chances de chegar na semifinal da Taça Rio e na semifinal do Estadual


 Semifinal da Taça Rio

 No que se refere à semifinal da Taça Rio, o Botafogo disputa uma vaga com a Portuguesa, já que o Fluminense tem um saldo de gols bem superior ao nosso.

 Com o mesmo nº de pontos da Lusa, o alvinegro está atrás pelo saldo de gols (2 contra 3). Além disso, no critério seguinte, que é maior nº de gols marcados, temos 5 contra 7 do clube da Ilha, ou seja, também estamos atrás.

 Portanto, na última rodada, quando enfrentaremos o Vasco e a Portuguesa pega o Flamengo:

- havendo empate nos dois jogos, estaremos fora da semifinal;

- se formos derrotados e a Portuguesa também, a definição se dará pelo saldo de gols ou nº de gols marcados;

- se vencermos e eles também, será a mesma situação do item anterior: dependerá do saldo de gols ou nº de gols marcados;

- avançamos em caso de empate nosso e derrota da Lusa ou se vencermos e eles empatarem ou forem derrotados.

Semifinal do Estadual

 Em relação à semifinal do Estadual, as chances são maiores. Hoje estamos na 3ª colocação no geral, dentro da faixa de classificação, já que o Flamengo, que está em 1º, venceu a Taça Guanabara e, assim, garantiu vaga na semifinal.

 Para estarmos presentes na semifinal do Estadual será necessário:

1 - um simples empate com o Vasco será suficiente;

2 - em caso de derrota nossa:

a) o Vasco nos ultrapassaria e a gente cairia para a 4ª colocação no geral;

b) a Portuguesa, caso derrote o Flamengo, também nos ultrapassaria, o que nos deixaria na 5ª colocação.

 Na hipótese do item “2 a” (4ª colocação), iríamos para a semifinal do Estadual caso a Taça Rio seja vencida por Fluminense ou Vasco (que seriam, respectivamente, o 3º e 4º colocados) e não por um clube de menor investimento.

 Já caso ocorra o item “2 b” (5ª colocação), somente avançaríamos se o Flamengo vencer também o 2º turno, o que o levaria diretamente para a final do Estadual e a semifinal seria disputada por quatro clubes com melhor pontuação no geral. Lembrando que se o Flamengo for derrotado pela Lusa, poderia ser ultrapassado pela Cabofriense e ficar fora da semifinal da Taça Rio, sem chance de vencer os 2 turnos.

 Saudações alvinegras.

Faltou um gol, mas também capricho e qualidade para obtê-lo


 O empate do Botafogo diante do Volta Redonda, por 1x1, na casa do adversário, acabou sendo um resultado injusto, diante da superioridade apresentada pelo alvinegro sobre seu adversário. A equipe buscou o resultado positivo até o último momento dos acréscimos, mas esbarrou em limitações técnicas de alguns atletas, além de maior capricho.

 Ocorreram erros, assim como opções equivocados no momento do último passe, aquele que deixa o companheiro com possibilidades de marcar o gol, isso fruto da citada limitação técnica, assim como de precipitação na tomada de decisão. A equipe vem ganhando conjunto, mas vem deixando espaços e adversários melhor qualificados podem se aproveitar, caso esse problema persista.

 O Glorioso terá o Vasco pela frente na última rodada da Taça Rio e está disputando com a Portuguesa a vaga na semifinal, tendo, no momento, a mesma pontuação da Lusa, mas ficando atrás no saldo de gols.

 O Botafogo começou o jogo com maior posse de bola, mas foi o time adversário que assustou logo aos 5 minutos, em chute forte de longe, que Gatito conseguiu desviar com a ponta dos dedos e a bola bateu no travessão. Tivemos uma falta na entrada da área aos 9, mas Léo Valencia cobrou por cima. Um minuto depois, Moisés cruzou e Kieza cabeceou por cima. A equipe continuava tentando. Aos 13 João Paulo arriscou de fora e mandou por cima e aos 16 Rabello lançou Ezequiel, que recebeu na área, tirou do goleiro, mas não conseguiu concluir e a bola saiu.

 O alvinegro tentou, tentou, mas quem saiu na frente do marcador foi o Volta Redonda, aos 22 minutos, quando perdemos uma posse de bola no meio, um jogador adversário avançou e, sem ser incomodado, chutou da entrada da área e mandou no canto. Aos 27 levamos outro susto em cruzamento da esquerda, com um jogador adversário aparecendo de frente para o gol, mas pegando mal na bola. O gol alvinegro finalmente saiu aos 37 minutos, quando Léo Valencia cobrou falta da direita, Rabello ganhou dos marcadores e cabeceou para as redes.

 Mal no 1º tempo, Pimpão foi substituído no intervalo por Marcos Vinícius. O Botafogo teve oportunidade de virar o jogo logo aos 7 minutos da etapa final, após excelente bola de Marcos Vinícius para Moisés, que cruzou e Kieza cabeceou rente à trave. Aos 11, Moisés chutou cruzado e a bola passou rente à trave. Aos 13 chegamos novamente com Moisés, que fez grande jogada pela esquerda, cruzou rasteiro, o goleiro deu um tapinha, Kieza tentou concluir de carrinho, mas a bola bateu em seu braço. Aos 16, João Paulo lançou na área, Kieza se antecipou ao goleiro, mas cabeceou para fora.

 A equipe atacava, mas o gol não saía. Aos 22 minutos o treinador alvinegro substituiu Ezequiel por Luiz Fernando. Aos 30, Léo Valencia recebeu na esquerda, cortou para o meio, encheu o pé, mas o goleiro espalmou. O time adversário veio a assustar somente aos 32, em chute forte, que passou perto da trave de Gatito. Ainda aos 32, Lindoso foi substituído por Brenner, com o treinador deixando a equipe mais ofensiva em busca da vitória.

 Aos 35, em cobrança de falta de Léo Valencia, Moisés cabeceou e o goleiro mandou para escanteio. Dois minutos depois, após escanteio da direita, Brenner cabeceou e o goleiro espalmou. O gol não saía, mas a equipe alvinegra não desistia e acreditou até o fim. Aos 45 Marcos Vinícius gingou na área, pela esquerda, chutou cruzado, a meia altura, e a bola saiu pela linha de fundo. Aos 49, após lançamento de João Paulo em direção à área adversária, Brenner não conseguiu tocar, a bola passou por todo mundo e saiu pela linha de fundo.

 Como destaque da partida de hoje, meu voto para Moisés, que teve grande atuação.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Lindoso (Brenner), João Paulo e Léo Valencia; Ezequiel (Luiz Fernando), Kieza e Pimpão (Marcos Vinícius).

 Saudações alvinegras.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Ahh...esse futebol

 O Botafogo entrou no gramado do Nilton Santos nessa terça-feira e derrotou o Bangu por 1x0, pela Taça Rio. O gol, bem, o gol foi marcado por Pimpão no 2º tempo, um belo gol por sinal. Pimpão foi muito contestado na 1ª etapa, não sem razão, afinal errou bastante e muitas jogadas não evoluíram quando chegaram nele. Ele foi mantido na partida e foi o responsável direto pela vitória. Por isso o futebol é apaixonante. Foge da razão, da lógica. Ainda bem!

 Mais do que qualquer objetivo no Estadual, considero importante que a equipe alvinegra continue evoluindo, tanto técnica (com possível chegada de reforços), quanto tática, sob o comando do treinador Alberto Valentim, visando competições importantes, como Brasileiro e Sulamericana.

 Já é possível notar a evolução após a chegada do novo treinador, assim como foram importantes as efetivações dos laterais Marcinho e Moisés, esse último recém chegado ao clube.

 O Botafogo começou o jogo em cima do adversário e chegou a abrir o placar logo aos 3 minutos, com Kieza escorando de cabeça um cruzamento da direita, mas a auxiliar marcou impedimento, inexistente.

 Valorizando a posse de bola, a equipe alvinegra envolvia o adversário. Aos 8 minutos, em falta cobrada para a área banguense, Ezequiel pegou um rebote e chutou forte, rente ao travessão. Aos 21 foi a vez de Léo Valencia arriscar de fora da área, dando trabalho ao goleiro, que mandou para escanteio.

 A primeira chegada do Bangu se deu aos 31, em chute da grande área, que Gatito pegou. Logo em seguida levamos um susto, após cruzamento rasteiro da esquerda, que atravessou a nossa pequena área.

 O time alvinegro não conseguia traduzir a superioridade em gol. No final da etapa teve duas chances, uma aos 39, em bola escorada de cabeça por Pimpão, mas Kieza pegou mal e mandou para fora, e outra aos 45, em lançamento de Pimpão para João Paulo, que recebeu na área, chutou e a bola foi desviada para escanteio.

 O alvinegro voltou com Marcos Vinícius na vaga de Léo Valencia. Logo no início da etapa final, o Bangu chegou em chute forte, que Gatito espalmou. Aos 10, finalmente saiu o gol alvinegro, quando Marcos Vinícius recebeu na meia direita, fez ótimo lançamento para Pimpão, que dominou do lado esquerdo, cortou para o meio, encheu o pé e mandou no ângulo. Um belo gol!

 Poderíamos ter ampliado aos 13, quando Kieza dominou na área, pelo lado esquerdo, chutou sem ângulo e a bola foi na rede, pelo lado de fora. Aos 15, Pimpão foi substituído por Luiz Fernando, que ainda continua devendo. Um minuto após, o Bangu assustou, mas a conclusão foi desviada por Marcelo para escanteio. Aos 19 chegaram novamente com perigo, em conclusão de voleio, para fora.

 Aos 21 perdemos uma grande oportunidade para ampliar, quando Marcos Vinícius enfiou um bolão para Kieza, que avançou livre, rolou para o meio e Luiz Fernando mandou para fora. Aos 36 Ezequiel foi substituído pelo estreante Marcelo, volante recém chegado. Aos 42 Kieza tocou para Marcos Vinícius, que bateu o marcador, chutou e o goleiro salvou com o pé. O jogo praticamente terminou com uma chance perdida pela equipe banguense, aos 44, após boa troca de passes, com a bola sendo chutada com muito perigo, porém para fora.

Cartões

 Amarelo para Marcelo Baiano

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, João Paulo e Léo Valencia (Marcos Vinícius); Ezequiel (Marcelo Baiano), Kieza e Pimpão (Luiz Fernando).

 Saudações alvinegras!

domingo, 4 de março de 2018

Tropeço ou rasteira?


 A equipe do Botafogo foi derrotada por 1x0 no clássico desse sábado, no Nilton Santos. O estádio era nosso, mas o mando de campo deles, tanto que pagaram aluguel para sua utilização. O placar não traduziu a realidade, já que o alvinegro fez uma partida parelha com o adversário, continua mostrando evolução com o novo treinador e o jogador que marcou o gol deles, aos 3 minutos do 1º tempo, em jogada aérea, estava em posição de impedimento.

 Ao invés de considerarmos um revés, um tropeço, podemos dizer que foi uma rasteira praticada contra o Glorioso, obviamente pela atuação da arbitragem, péssima por sinal. Se eles marcaram em impedimento, nós tivemos um gol anulado aos 22 minutos da 1ª etapa, com Kieza, em lance muito mais difícil do que a ilegalidade no gol deles. Isso mostra que a expressão “pau que dá em Chico, dá em Francisco” nem sempre funciona, principalmente quando um dos envolvidos é certo clube.

 Além da péssima arbitragem, tivemos uma transmissão igualmente ruim. Aos 16 minutos, Ezequiel invadiu a área e foi derrubado. Tivemos a jogada reprisada por vários ângulos? Absolutamente não! Nem no intervalo do jogo. Curioso é que na sequência da jogada, um jogador adversário foi fazer uma firula, sofreu falta de Marcinho e o lance foi repetido diversas vezes. O foco era dado quando o lance favorecia o adversário. Até o gol deles, irregular, do jeito que comentaram na transmissão, ficou parecendo que a falta desnecessária cometida por Rabello foi mais determinante do que o erro da arbitragem.

 Tivemos dois lances em que jogadores adversários acertaram os rostos de alvinegros com as mãos/braços, mas cartões eram dados para os nossos. Um jogador adversário cometeu falta, mas o cartão foi dado para outro e o que deixou de receber acabou recebendo a seguir, o que seria o 2º. Ah, mas expulsaram um jogador deles. Depois do carrinho que o jogador adversário deu no Rabello, seria muita desfaçatez a não expulsão.

 Quanto à atuação da equipe, depois da instabilidade inicial gerada pelo gol aos 3 minutos de jogo, o Botafogo foi se organizando em campo e equilibrou a partida. Chegou aos 14, em chute cruzado de Ezequiel, que o goleiro mandou para escanteio e em cobrança de falta aos 24, efetuada por Léo Valencia, que o goleiro novamente mandou para escanteio.

 Gatito só voltou a ser exigido aos 29, em cobrança de falta. Ontem as jogadas que o time construiu não tinham sequência quando a bola chegava em Pimpão e, principalmente, Léo Valencia. O chileno continua devendo muito, acrescentando muito pouco para a equipe.

 O time voltou do intervalo com Leandro Carvalho no lugar de Ezequiel. Particularmente, preferia a saída de Pimpão, mal na partida de ontem. Léo Valencia foi substituído aos 13 minutos da etapa final, dando lugar a Marcos Vinícius, que logo aos 23 fez jogada individual, chutou forte e a bola passou por cima do travessão. Um minuto depois o adversário assustou, em bola cabeceada entre os nossos marcadores.

 Quase empatamos aos 31, quando Marcelo cabeceou e o goleiro salvou. O nosso treinador sacou Pimpão aos 35 e colocou Brenner, porém nada mais aconteceu de relevante, que pudesse alterar o placar da partida.

 Ressalto mais uma vez que o Botafogo vem demostrando evolução desde a chegada do treinador Alberto Valentim. O time finalmente parece ter encontrado dois laterais, mas ainda carece de jogadores com maior qualidade técnica na criação das jogadas. Carece de um jogador que dite o ritmo no meio de campo, com capacidade para criar jogadas ofensivas e que imponha respeito por sua qualidade técnica.

Cartões

 Amarelo para Pimpão, Moisés, Ezequiel, Marcelo e Leandro Carvalho.

Escalação/substituições

 Gatito, Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, João Paulo e Léo Valencia (Marcos Vinícius); Ezequiel (Leandro Carvalho), Kieza e Pimpão (Brenner).

 Saudações alvinegras.