A
equipe do Botafogo foi derrotada por 1x0 no clássico desse sábado, no Nilton
Santos. O estádio era nosso, mas o mando de campo deles, tanto que pagaram
aluguel para sua utilização. O placar não traduziu a realidade, já
que o alvinegro fez uma partida parelha com o adversário, continua mostrando
evolução com o novo treinador e o jogador que marcou o gol deles, aos 3 minutos
do 1º tempo, em jogada aérea, estava em posição de impedimento.
Ao invés de considerarmos um revés, um tropeço, podemos dizer que foi uma
rasteira praticada contra o Glorioso, obviamente pela atuação da arbitragem, péssima por
sinal. Se eles marcaram em impedimento, nós tivemos um gol anulado aos 22
minutos da 1ª etapa, com Kieza, em lance muito mais difícil do
que a ilegalidade no gol deles. Isso mostra que a expressão “pau que dá em
Chico, dá em Francisco” nem sempre funciona, principalmente quando um dos
envolvidos é certo clube.
Além
da péssima arbitragem, tivemos uma transmissão igualmente ruim. Aos 16 minutos,
Ezequiel invadiu a área e foi derrubado. Tivemos a jogada reprisada por vários
ângulos? Absolutamente não! Nem no intervalo do jogo. Curioso é que na
sequência da jogada, um jogador adversário foi fazer uma firula, sofreu falta
de Marcinho e o lance foi repetido diversas vezes. O foco era dado quando o lance favorecia o adversário. Até o gol deles,
irregular, do jeito que comentaram na transmissão, ficou parecendo que a falta
desnecessária cometida por Rabello foi mais determinante do que o erro da
arbitragem.
Tivemos
dois lances em que jogadores adversários acertaram os rostos de
alvinegros com as mãos/braços, mas cartões eram dados para os nossos. Um jogador adversário cometeu falta, mas o
cartão foi dado para outro e o que deixou de receber acabou recebendo a seguir, o que seria o 2º. Ah, mas expulsaram um jogador deles. Depois do carrinho que o
jogador adversário deu no Rabello, seria muita desfaçatez a não expulsão.
Quanto à atuação da equipe, depois da instabilidade inicial gerada pelo gol aos 3 minutos de jogo,
o Botafogo foi se organizando em campo e equilibrou a partida. Chegou aos 14,
em chute cruzado de Ezequiel, que o goleiro mandou para escanteio e em cobrança
de falta aos 24, efetuada por Léo Valencia, que o goleiro novamente mandou para
escanteio.
Gatito
só voltou a ser exigido aos 29, em cobrança de falta. Ontem as jogadas que o time construiu
não tinham sequência quando a bola chegava em Pimpão e, principalmente, Léo Valencia.
O chileno continua devendo muito, acrescentando muito pouco para a equipe.
O
time voltou do intervalo com Leandro Carvalho no lugar de Ezequiel. Particularmente, preferia
a saída de Pimpão, mal na partida de ontem. Léo Valencia foi substituído aos 13
minutos da etapa final, dando lugar a Marcos Vinícius, que logo aos 23 fez
jogada individual, chutou forte e a bola passou por cima do travessão. Um
minuto depois o adversário assustou, em bola cabeceada entre os nossos
marcadores.
Quase
empatamos aos 31, quando Marcelo cabeceou e o goleiro salvou. O nosso treinador
sacou Pimpão aos 35 e colocou Brenner, porém nada mais aconteceu de relevante,
que pudesse alterar o placar da partida.
Ressalto
mais uma vez que o Botafogo vem demostrando evolução desde a chegada do
treinador Alberto Valentim. O time finalmente parece ter encontrado dois
laterais, mas ainda carece de jogadores com maior qualidade técnica na criação
das jogadas. Carece de um jogador que dite o ritmo no meio de campo, com
capacidade para criar jogadas ofensivas e que imponha respeito por sua qualidade
técnica.
Cartões
Amarelo
para Pimpão, Moisés, Ezequiel, Marcelo e Leandro Carvalho.
Escalação/substituições
Gatito,
Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Lindoso, João Paulo e Léo Valencia
(Marcos Vinícius); Ezequiel (Leandro Carvalho), Kieza e Pimpão (Brenner).
Saudações
alvinegras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário